Por Mondarto
Casos de linfoma crescem em todo o mundoO número de novos casos de linfoma não Hodgkin, como o do ator Reynaldo Gianecchini, duplicou nos últimos 25 anos, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). E segundo a literatura médica internacional, o número de casos da doença cresce entre 3% e 4% ao ano. Em 2009, no Brasil, foram registrados 9.100 novos casos. Os médicos ainda não sabem por que isso vem acontecendo.Carlos Chiattone, professor de hematologia e oncologia da Santa Casa de São Paulo, afirma que o envelhecimento da população pode estar entre as causas. Segundo ele, o linfoma atinge todas as faixas etárias, mas incide mais em quem passou dos 60 anos.
Causas ambientais também são investigadas, como o uso de pesticidas. Mesmo assim nem todas essas causas somadas dariam conta de explicar o fenômeno.
Os linfomas se dividem em duas grandes categorias: Hodgkin e não Hodgkin. A diferença está no tipo de célula detectada no exame patológico usado para diagnosticar a doença.
O caso do ator Reynaldo Gianecchini é de linfoma não Hodgkin, mesmo tipo detectado no presidente do Paraguai, Fernando Lugo, em 2010, e na presidenta brasileira Dilma Rousseff, em 2009. De acordo com a médica Yana Novis, coordenadora de onco-hematologia do Hospital Sírio-Libanês, onde o ator de Gianecchini está internado, de tipo Hodgkin têm um prognóstico um pouco melhor, mas não dá para generalizar as chances de cura de cada paciente.
O tratamento dos linfomas não Hodgkin é feito com químio e imunoterapia. É usado um tipo de anticorpo que se liga às células de câncer. Isso permite às defesas do paciente destruir as células do linfoma.
O médico Carlos Chiattone afirma que as chances de cura ficam em torno de 60%. Mas isso depende da condição física do paciente, alerta. Segundo o oncologista, alguns sintomas da doença são inchaço indolor dos gânglios e suor noturno.
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