Ter, 23 de Agosto de 2011 03:18
Em 2009 uma colônia de macacos titi vermelho (Callicebus cupreus) do California National Primate Research Center, sofreu uma epidemia de doença desconhecida. Da população dos 65 macacos, 29 adoeceram e 19 morreram ou foram sacrificados.
Amostras de tecidos foram examinadas e o que foi encontrado foram vírus até então desconhecidos. Testes genéticos apontaram para adenovírus (grupo de vírus com genoma de DNA duplo). Este novo tipo de vírus foi o primeiro caso identificado de um adenovírus que passa de uma espécie para outra e ainda assim continua com alto poder de contaminação.
O vírus também infectou um pesquisador que trabalhava com os animais e dois membros de sua família, que não tiveram contato com os macacos. Os cientistas perceberam que estes vírus se adaptam melhor a estrutura celular humana do que a dos macacos.
As pessoas contaminadas apresentaram por mais de quatro semanas sintomas de doenças respiratórias: febre, calafrios, tosse seca e sensação de queimação nos pulmões. Mas se recuperaram naturalmente, sem tratamento médico especial.
Antes se pensava que o adenovírus não podia ser transmitido de humanos pra animais e vice-versa, agora esta idéia esta sendo questionada. O que aconteceu provavelmente foi à transmissão do homem para o macaco, que posteriormente foi transmitido para os homens novamente.
Para entender o ciclo do vírus foram coletadas 81 amostras de sangue dos funcionários de vários centros de macacos e também de pessoas saudáveis nos EUA, Brasil e África. O que foi encontrado foram dois anticorpos contendo o TMAdV (o nome do vírus que infectou os macacos). A conclusão é que o vírus já circulava entre as pessoas sem causar nenhum sintoma, agora para os macacos geralmente os sintomas eram fatais.
Segundo os cientistas a chance de uma pandemia seria improvável devido às características deste vírus.
http://www.jornalciencia.com
Da redação de Brasília
Em 2009 uma colônia de macacos titi vermelho (Callicebus cupreus) do California National Primate Research Center, sofreu uma epidemia de doença desconhecida. Da população dos 65 macacos, 29 adoeceram e 19 morreram ou foram sacrificados.
Amostras de tecidos foram examinadas e o que foi encontrado foram vírus até então desconhecidos. Testes genéticos apontaram para adenovírus (grupo de vírus com genoma de DNA duplo). Este novo tipo de vírus foi o primeiro caso identificado de um adenovírus que passa de uma espécie para outra e ainda assim continua com alto poder de contaminação.
O vírus também infectou um pesquisador que trabalhava com os animais e dois membros de sua família, que não tiveram contato com os macacos. Os cientistas perceberam que estes vírus se adaptam melhor a estrutura celular humana do que a dos macacos.
As pessoas contaminadas apresentaram por mais de quatro semanas sintomas de doenças respiratórias: febre, calafrios, tosse seca e sensação de queimação nos pulmões. Mas se recuperaram naturalmente, sem tratamento médico especial.
Antes se pensava que o adenovírus não podia ser transmitido de humanos pra animais e vice-versa, agora esta idéia esta sendo questionada. O que aconteceu provavelmente foi à transmissão do homem para o macaco, que posteriormente foi transmitido para os homens novamente.
Para entender o ciclo do vírus foram coletadas 81 amostras de sangue dos funcionários de vários centros de macacos e também de pessoas saudáveis nos EUA, Brasil e África. O que foi encontrado foram dois anticorpos contendo o TMAdV (o nome do vírus que infectou os macacos). A conclusão é que o vírus já circulava entre as pessoas sem causar nenhum sintoma, agora para os macacos geralmente os sintomas eram fatais.
Segundo os cientistas a chance de uma pandemia seria improvável devido às características deste vírus.
http://www.jornalciencia.com
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