Dom, 07 de Agosto de 2011 00:04
Um experimento realizado pelo ETH Zurich (Instituto Suíço Federal de Tecnologia) conseguiu controlar o nível de açúcar no sangue de camundongos.
O mais interessante é que este controle foi feito utilizando uma luz comum, o segredo do experimento esta na implantação de uma proteína existente na retina humana nos roedores.
A proteína introduzida foi a melanopsina, um pigmento fotossensível. Quando existe uma exposição à luz, ocorre uma abertura fazendo com que o cálcio se acumule dentro da célula, este mecanismo acaba acionando um segundo componente, que é uma enzima que age sobre uma proteína pré determinada.
O teste feito com os camundongos diabéticos se mostrou eficiente. Os cientistas introduziram uma célula adulterada T humana colocada sob a pele para completar a rede de gene funcional e uma luz azul de fora é aplicada sobre o implante. Isso permite que os pesquisadores controlem o gene alvo com extrema precisão. Neste caso foi possível controlar o nível de açúcar no sangue, e variando a intensidade e o tempo de exposição à luz a quantidade de insulina produzida pôde também ser controlada.
Esta tecnologia no futuro será utilizada na indústria farmacêutica na produção de outras proteínas necessárias, como hormônios de crescimento. No entanto, “este material é ainda uma ficção científica”, sublinha o líder da equipe Martin Fussenegger do ETH Zurich. Ainda vai demorar muito tempo antes que possamos ver um produto como este no mercado.
http://www.jornalciencia.com
Da redação de Brasília
O mais interessante é que este controle foi feito utilizando uma luz comum, o segredo do experimento esta na implantação de uma proteína existente na retina humana nos roedores.
A proteína introduzida foi a melanopsina, um pigmento fotossensível. Quando existe uma exposição à luz, ocorre uma abertura fazendo com que o cálcio se acumule dentro da célula, este mecanismo acaba acionando um segundo componente, que é uma enzima que age sobre uma proteína pré determinada.
O teste feito com os camundongos diabéticos se mostrou eficiente. Os cientistas introduziram uma célula adulterada T humana colocada sob a pele para completar a rede de gene funcional e uma luz azul de fora é aplicada sobre o implante. Isso permite que os pesquisadores controlem o gene alvo com extrema precisão. Neste caso foi possível controlar o nível de açúcar no sangue, e variando a intensidade e o tempo de exposição à luz a quantidade de insulina produzida pôde também ser controlada.
Esta tecnologia no futuro será utilizada na indústria farmacêutica na produção de outras proteínas necessárias, como hormônios de crescimento. No entanto, “este material é ainda uma ficção científica”, sublinha o líder da equipe Martin Fussenegger do ETH Zurich. Ainda vai demorar muito tempo antes que possamos ver um produto como este no mercado.
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