sábado, 20 de agosto de 2011

Manual da Boa Prática Urológica

Orientações básicas voltadas para o público em geral.
SBU - Sociedade Brasileira de Urologia.

imagem:http://www.adiberj.org
Sumário

I- O que o(a) urologista faz?
II- A SBU não recomenda
III-A SBU recomenda
IV- Conheça o nome dos orgãos urinários e genitais masculinos
V- Conclusão
UROLOGIA ÉTICA
Saiba o que o seu urologista pode fazer por você

Ao ler este documento, você entenderá melhor as funções, limites e recomendações que fazem parte da boa prática urológica. Ao conecer um pouquinho mais do universo urológico, certamente estará fazendo parte de um grupo de pessoas, masis conscientes sobre as indicações e procedimentos urológicos. Com certeza este conhecimento oferecerá mais proteção a você, aos seus amigos e aos seus familiares.

I- O que o(a) urologista faz?

A Urologia é uma especialidade médica de atuação clinica e cirúrgica que diagnostica, trata e previne doenças que envolvem os orgãos urinários de homens e mulheres e também dos orgãos genitais masculinos e suas funções.

Não é uma especialidade que trata só de homens, porque as mulheres e as crianças também têm rins, bexiga, uretra (o canal do xixi), ou seja, o trato urinário (conjunto de órgãos relacionados com a produção, transporte, armazenamento e eliminação d urina que existe nos dois sexos).

Os órgãos genitais masculinos englobam o pênis, os testículos, a próstata e a vesícula seminal.
Os órgãos genitais femininos são objetos da ginecologia(útero, ovários, vagina, vulva e mamas).

Atuação clinica e cirúrgica significa que o urologista, além de tratar daquelas doenças que necessitam de medicamentos, também opera os casos em que o tratamento envolve cirurgia dos órgãos urinários e genitais.

Doenças Comuns

A relação de doenças mais comuns também é grande. As mais conhecidas são as pedras urinarias (também conhecidas tecnicamente como cálculos ou litíase urinária) e as doenças da próstata (tanto o crescimento benigno quanto o câncer).

Mas a lista é muito maior. Tumores de rim, de testículos, de bexiga, de suprarrenal (uma glândula pequenininha que fica em cima de cada um dos nossos rins). Problemas de disfunção erétil e sexual masculina, problemas de fertilidade do homem,perda de urina ( a chamada incontinência urinária), malformações dos genitais e do trato urinário na criança, testículos que não descem para o escroto (tecnicamente a criptorquidia), traumatismos de pênis, testículos e mesmo acidentes que envolvam os orgãos que foram citados.
Tudo isso faz parte da Urologia.

Cirurgias muito conhecidas, como a de fimose e a de vasectomia (para não ter mais filhos, se juntam com outras menos conhecida como algumas cirurgias envolvendo os ureteres (tubinhos que transportam o xixi do rim para a bexiga), cirurgias de varicocele (varizes das veias testiculares), cirurgias de deformidades penianas, várias cirurgias por via endoscópica (entrando pelo canal do xixi e atingindo até os rins) ou por via laparoscópica, através de pequenos orifícios na barriga(abdômen).


A função dos rins
Os rins são órgãos de grande importância no organismo humano e são responsáveis pela manutenção do equilíbrio orgânico através da filtração do sangue, ao retirar deste as impurezas que devem ser eliminadas pela urina. Quando os rins estão debilitados, deixando de filtrar o sangue, pode ser necessário um transplante renal.  Dentre as funções do urologista citadas acima também está o transplante renal, uma cirurgia delicada e um dos mais importantes tratamentos para o paciente com insuficiência renal.

A urologia foi a especialidade pioneira a utilizar a endoscopia ainda no século XIX. Tudo o que existe hoje se desenvolveu a partir dos equipamentos endoscópicos urológicos que, no inicio, serviam para tratar problemas na bexiga e próstata, sem cortes cirúrgicos. Já no inicio do século passado, os urologistas não apenas olhavam por dentro, mais já operavam por dentro. Eram as cirurgias para tratar o crescimento da próstata que fechava a uretra e os problemas da bexiga (tumores e cálculos). O pioneirismo da especialidade na parte tecnológica não parou por aí.
A urologia foi uma das primeiras especialidades a utilizar as técnicas de laparoscopia na década de 70 e 80 do século passado na localização dos testículos abdominais. Foi pioneira no uso de diferentes LASERs, com grande evolução de vários tipos no tratamento de tumores, pedras e problemas prostáticos. O refinamento da endoscopia fez progredir o uso do ultrassom como método de fragmentação dos cálculos, assim como as ondas eletro-hidráulicas que compõem as famosas máquinas de quebra pedras.

A urologia é atualmente uma das especialidades mais envolvidas com a cirurgia robótica e uso de células-troncos, estimuladores elétricos, sem contar com as próteses penianas, os transplantes renais e uma enorme lista de outros procedimentos modernos e de alta tecnologia utilizados na medicina moderna.

Como se tornar urologista?
A formação de  Urologista envolve muito estudo. Além dos seis anos da Faculdade de Medicina, são mais cinco anos no mínimo, de Residência Médica, com dois anos de cirurgia geral e três ou mais anos de aprendizado urológico. depois disso tudo, o Urologista ainda presta algumas provas rigorosas para a obtenção do Título de Especialista. Esse título de especialista é concedido pela Sociedade Brasileira de Urologia.
Os especialistas brasileiros elevam a Urologia nacional a um patamar de grande respeito na comunidade urológica mundial. O que é, ao mesmo tempo, uma grande honra e uma grande responsabilidade. A SBU e cada um deles, por todo o Brasil, devem zelar pela excelência e seriedade da nossa especialidade junto à pessoa mais importante nesse processo todo: você, o nosso paciente.

A SBU não recomenda
Em função da responsabilidade de oferecer aos brasileiros uma Urologia ao mesmo tempo moderna e ética, a Sociedade Brasileira de Urologia elaborou essa pequena cartilha. Alguns assuntos, principalmente aqueles relacionados com a sexualidade, podem virar alvo fácil de práticas e procedimentos não totalmente justificados ou embasados cientificamente. São tratamentos sem eficácia, que ainda não foram comprovados e/ou testados no seu beneficio e risco. Cuidado com as propagandas enganosas.

O caráter intimo desses assuntos colabora para que os pacientes possam se tornar vitimas passivas e silenciosas dessas práticas inadequadas e que podem gerar danos irreversíveis.
O melhor remédio e a melhor prevenção contra esse fato é o conhecimento.
Conhecer o que é comprovado, o que já foi testado e aprovado, seus riscos e benefícios, é o meio mais fácil de se evitar o engodo e a tapeação que, infelizmente, podem ocorrer.
Certos procedimentos, mesmo que sabidamente não aprovados, e ainda em caráter experimental, são muitas vezes alardeados nas revistas, jornais, rádio, televisão e internet com finalidades puramente comerciais. Cumprindo seu papael e considerando o atual estado de conhecimento, a Sociedade Brasileira de Urologia lista abaixo os procedimentos com os quais NÃO CONCORDA E NÃO RECOMENDA.

1-Cirurgias de aumento peniano, indicadas de forma indiscriminada
2-anestésicos locais para controle da ejaculação precoce
3-Cirurgias para controle da ejaculação precoce. As chamadas neurotripsias
4-Tratamento com injeções dentro do pênis em pacientes jovens com o objetivo de tratar a ejaculação precoce
5-Injeção de produtos no pênis para aumentar o diâmetro peniano
6-Curas, anúncios e tratamentos milagrosos para os problemas de impotência masculina.

Na sua função educativa a SBU ainda quer ajudar os pacientes e todo o público leigo a saber ler, ver ou ouvir uma notícia a respeito dos progressos que se fazem na medicina.
Existe uma distancia muito grande entre um conhecimento que às vezes é demonstrado em cobaias ou mesmo no laboratório ou com um numero pequeno de pacientes voluntários e a sua efetiva colocação em prática.

O cidadão, mesmo o mais otimista possível, deve entender que o processo que vai da descoberta de um novo medicamento até o balcão da farmácia é um processo bastante longo, cercado de cuidados para testar a sua segurança e eficácia. Infelizmente de cada 1.000 ou 10.000 substancias promissoras, com potencial no tratamento  de alguma doença, apenas 1 ou às vezes nenhuma consegue chegar ao estado final de comercialização com seu uso seguro. Raras vezes, ainda, são precisos vários e vários anos para se identificar algum risco que não se manifesta, antes que o uso de um medicamento X seja usado por milhões e milhões  de pessoas, levando até a retirada do medicamento ou restringindo muito o seu uso.
Um outro ponto de interesse para o cidadão é que não existe nenhum medicamento, nenhum procedimento que não envolva riscos e benefícios. Seu urologista e a SBU investem muito em atualização na especialidade, principalmente para discutir as experiências que vão se acumulando e demonstrando o que é melhor para os pacientes e mais eficaz para cada doença. Toda novidade medica é vista sempre com olhos críticos e reservas até que os trabalhos e testes se multipliquem e mostrem a eficácia e principalmente os riscos e efeitos colaterais. Nem sempre existe apenas um caminho, mas tenha certeza que seu urologista conhece todos e pode discuti-los com você. Ao indicar um caminho, uma cirurgia ou um medicamento, muitas vezes  é mais importante conhecer os riscos e efeitos colaterais do que simplesmente o que pode ser usado, mesmo de mais moderno naquela doença ou situação.

A SBU recomenda
Talvez essa cartilha virasse um livro daqueles bem pesados se nós fossemos listar e discutir tudo que, felizmente, tem uma base cientifica bem estabelecida para ser usado como tratamento da inúmeras doenças urológicas. Alguns, contudo, podem ser listados e podem lhe ajudar no seu dia a dia e no de seus familiares.

Na infância e na adolescência
O cuidado urológico começa no nascimento, pois nesta ocasião deve-se estar atento a formação genital da criança e qualquer alteração poderá requerer a atuação do urologista. Testículo fora da bolsa, água que aumenta o volume da bolsa (hidrocele), alterações da uretra e do próprio pênis.

Na adolescência, uma época de transformação do organismo masculino, é importante acompanhar essas transformações. É recomendável o adolescente aprender a fazer a palpação dos testículos e saber se algo estranho está acontecendo. Veias dilatadas e o endurecimento do testículo merecem a avaliação do urologista. Nesta hora é importante o jovem aprender a fazer higiene genital e se prevenir  das Doenças Sexualmente Transmissíveis. A prevenção é a chave do sucesso.

As doenças sexualmente transmissíveis andam lado a lado com a atividade sexual. Provavelmente elas só vão desaparecer se um dia acabarem as relações sexuais. Você talvez já tenha aprendido tudo sobre elas, mas pense em seu filho adolescente. Não deixe que ele aprenda por “experiência  própria” ou tenha um “professor” naquele amigo mais saidinho. Logo você, que tem se esmerado(e investido!) tanto na educação de seus filhos, vai descuidar desse aspecto?.
Alem de um canal de comunicação com o urologista, sem eventuais barreiras e vergonhas que possam existir, saiba que há algumas doenças na adolescência que podem ser tratadas e evitar uma série de problemas futuros: desde uma simples fimose ou excesso de prepúcio que interfere negativamente no inicio das atividades sexuais do garoto, passando por uma varicocele que pode influenciar negativamente a fertilidade quando ele for um adulto jovem, na época dos seus netos, e mesmo alguns tumores de testículo, atrofias testiculares, etc.

Se você tem uma filha adolescente que já menstruou, pode ter certeza de que sua esposa já a levou ao ginecologista. Seu filho também merece um acompanhamento nesse sentido.
O homem adulto
Não é incomum os homens terem alterações na área de urologia. Dúvidas sobre a qualidade erétil, tamanho peniano, melhora do desempenho sexual e prevenção de doenças permeiam o universo masculino. Não sofra calado!. A orientação do urologista poderá desfazer mitos e interrogações, inclusive evitando tratamentos e orientações amadoras que podem mais prejudicar do que ajudar.

A próstata
A prevenção do câncer de próstata  nos homens acima de 45 anos de idade é recomendável. Em famílias onde existe a ocorrência do câncer de próstata, os homens devem começar essa avaliação anual aos 40 anos.
A descoberta das doenças nas suas fases iniciais continua sendo o melhor tratamento da doença. Câncer e outraas doenças descobertas tardiamente, geralmente não podem mais ser tratadas plenamente e os resultados não são tão bons, quando comparados com o paciente tratado no inicio do problema.

Perda urinária
Perda urinária (incontinência urinária) muito comum nos homens e mulheres idosas não é um fato normal do envelhecimento e tem cura na quase totalidade das vezes. O urologista é cirurgião exímio nessa área. Historicamente os grandes avanços nesse sentido estiveram dentro da especialidade urológica, tanto na incontinência (o nome técnico da perda urinaria) masculina quanto feminina, em adultos e crianças.

Infecção urinária
A infecção urinária( ou cistite – infecção da bexiga) pode ser uma coisa bastante comum e sem grandes problemas nos outros órgãos urinários, mais existe uma porcentagem importante, geralmente quando a infecção se repete, em que há necessidade de uma avaliação do urologista para verificar se os outros órgãos não são a causa dessa infecção que não melhora. Muitas vezes essa infecção é um fator secundário a outras doenças urinarias mais graves que, enquanto não tratadas, não permitirão o fim das infecções urinárias.

Pedras nos rins
As pedras urinarias tiveram um progresso muito grande no seu tratamento.
O “arsenal” contra as pedras hoje em dia é enorme. É como se tivéssemos desde um míssil atômico até um simples alfinete especial. Aqui o segredo não está em usar o míssil sempre, mais em usar o mínimo necessário para resolver o problema.

A impotência sexual
As drogas contra a impotência (que hoje chamamos de disfunção erétil) revolucionaram esse problema que aflige quase metade dos homens adultos. Se você tem esse problema, em maior ou menor grau, não adianta simplesmente se dirigir a farmácia e comprar o mesmo medicamento que seu amigo usou. Com certeza, existe uma chance enorme de você não ter exatamente o mesmo problema que o seu amigo, ou não apresentar a mesma  resposta que ele, seja na eficácia, seja nos efeitos colaterais. E se a droga não funcionar, certamente não vai ser seu amigo quem vai resolver o problema e nem você se resignar como “um caso perdido”. Procure o seu urologista, existe muito mais conhecimento, que pode lhe ser útil, alem de simplesmente tomar os mesmos remédios que todo mundo toma.

Fique atento pois a disfunção erétil tem forte relação com doenças coronarianas e diabetes.

Hormônio masculino e sua importância
Outro assunto que muitas vezes  provoca algum entendimento equivocado é a queda de hormônio masculino e a possibilidade de sua reposição. Todo homem tem uma queda gradual do hormônio masculino (testosterona) e em algum momento da vida poderá ser necessário sua reposição através de gel ou mesmo injeções.
O mesmo acontece com as mulheres. Mas, no caso, a reposição é do hormônio feminino, a progesterona. Os sintomas de níveis hormonais baixos no homem são, dentre outros: irritabilidade, alteração frequente do humor, perda de massa muscular, apatia, desinteresse para a atividade sexual, distúrbios da ereção e depressão. Caso o homem apresente estes sintomas é prudente fazer as dosagens de testosterona e avaliar, de forma individualizada, a possibilidade de reposição hormonal. A reposição não deve ser feita de forma indiscriminada, pois poderá gerar riscos, principalmente nos homens com alguma suspeita de câncer de próstata ou PSA elevado.
Em casos onde a reposição hormonal está indicada ocorre um grande beneficio ao paciente e uma expressiva melhora na qualidade de vida.

Sangue na urina
Um dos sintomas mais dramáticos para o cidadão comum e ver sangue na urina. É uma situação de alarme que deve ser vista por um urologista. Muitas são as causas de sangramento na urina: às vezes pode ser apenas uma infecção severa em que o sangramento é acompanhado de dor ao fazer xixi, noutras pode ser um tumor de bexiga ou de qualquer outra parte da via excretora (a chamada “tubulação” entre o rim, onde o xixi é produzido, e o canal da uretra por onde ele sai para o exterior). Muitos tumores de bexiga sangram bastante sem que haja dor ao fazer xixi, exceto se houver coágulos junto com a urina. Também pode haver sangramento quando outras doenças atingem a bexiga (endometriose, outros cânceres, uso de alguns medicamentos controlados, viroses severas nas crianças, em pessoas que fizeram tratamentos por radioterapia na pelve, etc.). O urologista é o especialista especifico para avaliar e tratar o sangue na urina(cujo nome técnico é hematúria).

Conheça o nome dos órgãos urinários e genitais masculino
Adrenais
São duas glândulas, como dois chapeuzinhos, que ficam na parte de cima dos rins. São importantes no controle dos sais do organismo e mesmo na produção de corticoides naturais do nosso corpo.

Rim
São dois órgãos em forma de feijão, ligados diretamente à aorta, nossa principal artéria. Os rins são dois grandes “filtros” do organismo. Filtros inteligentes porque não apenas separam o excesso de líquidos no sangue, mas controlam a eliminação das impurezas, substancias finais de muitas reações orgânicas que não serve mais ao organismo, assim como também controlam os sais  como o sódio, potássio e uma infinidade de elementos químicos do organismo.

O rim ainda tem um papel importantíssimo no controle da produção dos glóbulos vermelhos (feito na medula óssea) e também na regulação da pressão arterial (aquela que medimos no braço). O rim funciona em harmonia com o coração e os pulmões.

Ureteres
São dois tubos, um a cada lado, ligando o rim à bexiga.
Transportam a urina (mesmo que você esteja de ponta cabeça!).

Bexiga
É uma bolsa de músculo que vai armazenando quantidades crescentes de urina, sem o músculo se contrair e até ficar cheia, quando envia sinais ao cérebro avisando que estamos com vontade de urinar.

Uretra
É o canal que liga a bexiga ao mundo exterior. É a parte final do trato urinário. No homem é mais longa e na mulher é mais curta. Além de conduzir o xixi também apresenta áreas especificas que funcionam como nossas “torneiras”, tecnicamente esfíncteres que permite ficarmos secos sem perder xixi continuamente.

Próstata
É uma glândula existente só nos homens, como se fosse uma pera pequenina, localizada logo abaixo da bexiga, na saída da uretra. O canal do xixi passa no meio dela. A próstata produz o esperma, liquido que serve de transporte para os espermatozoides, que são as células fecundantes do homem, produzidas no testículos.

Vesículas seminais
São duas estruturas que fica,m logo atrás da próstata e que funcionam como “depósito de esperma”. Delas saem dois canais fininhos que passam pelo meio da próstata e desembocam  na uretra, por aí passa também uma parte do esperma com os espermatozoides (são os dutos ejaculadores).

Deferentes
São dois canais bem resistentes que ligam as vesículas seminais/próstata aos epidídimos/testículos. Há um de cada lado e eles dão a volta por trás da bexiga e desce pela região inguinal, ao lado interna da virilha. Transportam o liquido seminal com os espermatozoides.

Epidídimo
São dois órgãos cilíndricos que ficam na parte de trás dos testículos de alto e baixo deles. São muito ligados aos testículos pois são, na realidade, um enovelamento de um único tubo onde os espermatozoides produzidos nos testículos sofrem algumas reações finais na sua maturação.

Testículos
São as duas glândulas ou  gônodas masculinas, equivalentes aos dois ovários que a mulher tem. Eles produzem os hormônios masculinos (testosterona) e também produzem as células fecundantes do homem (os espermatozoides).
Esses espermatozoides é que “nadam” em direção ao ovulo da mulher quando existe a ejaculação no trato genital feminino. A mulher produz um ovulo por ciclo menstrual e o homem produz milhões de espermatozoides a vida toda.

Pênis
Órgão sexual masculino. É composto por três cilindros (2 cavernosos e 1 esponjoso por onde passa a uretra). Os três cilindros são fortemente fixados à pelve e do estado flácido passam ao estado de ereção (como esponjas que se enchem de sangue, que ali fica retido, dando a rigidez ao órgão).
A “cabeça” do pênis tecnicamente é chamada de glande e o restante da haste peniana é chamado do corpo peniano. Prepúcio é a pele que recobre a glande. Na sua parte de baixo existe o “freio” cujo nome técnico é frênulo.
O prepúcio em muitas culturas e religiões é retirado logo ao nascimento, o que se denomina circuncisão. A realização dessa cirurgia sem finalidades religioso-culturais leva o nome de postectomia. Fimose é a impossibilidade de puxar o prepúcio para trás, para expor a glande. Excesso de prepúcio ou prepúcio longo ou exuberante pode ocorrer na ausência de fimose.

Conclusão
A SBU desejou orientá-lo e informá-lo no sentido de proteger você como cidadão nas questões da saúde urológica.

Entendemos que esse serviço evitará muito sofrimento e informação desencontrada com consequente perda de tempo. Você aprendeu nesse manual que a prevenção é a maior arma para obter o sucesso contra qualquer doença, principalmente contra o câncer. Portanto, fique atento e não alimente duvidas no assunto saúde. Não vale a pena.

Mais detalhes sobre a Urologia e doenças urológicas você poderá encontrar ao visitar o site da Sociedade Brasielira de Urologia: www.sbu.org.br

No site da SBU você terá acesso a informações sobre as “Doenças urológicas”, os “Tumores urológicos” e um guia de termos da área no “Urologia de A a Z”. lá também é possível pesquisar todos os urologistas credenciados à SBU no “Encontre seu Urologista”.
Nas noticias de destaque, você ficará por dentro de tudo o que acontece no setor. Visite o site e entenda mais sobre o seu corpo.
(Documento Oficial da Sociedade Brasileira de Urologia)

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