Psicologia da Dieta
Um novo estudo relacionado com dietas, feito pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos conclui que para perder peso é preciso comer menos e fazer mais exercícios físicos. Não há dietas "milagrosas", as dietas vão e vem como a "moda"
Só na Internet há mais de 1200 dietas publicadas.
É importante a prevenção, ter cuidado para não aumentar o peso e com a manutenção, pois se é fácil perder é difícil manter e frequentemente o peso é recuperado.
A fome nasce no cérebro e o desconforto existencial criam os quilos a mais.
Comemos muito porque:
- 40% a nossa vida tornou-se monótona
- 45% nos sentimos inseguros
- 15% é uma tendência hereditária
A comida custa pouco, é fácil de achar e o efeito é imediato.
"Dentro de um obeso se esconde sempre uma criança incompreendida"
O que acontece no cérebro é que a busca de alimento compensa a insatisfação sexual, a carência afectiva, o falhanço profissional, uma briga que nos deixou a boca "amarga". Ao contrário o divertimento, o prazer físico, uma satisfação profissional, um dia "bom" e uma "plenitude" espiritual podem reduzir e anular a nossa exigência de alimentação.
Situa-se entre as áreas frontais e as hipotalamicas, no lugar do Núcleo Accumbens, uma espécie de central do bem estar. Esta área cerebral tem a responsabilidade de enviar o mais possível ao corpo sensações de prazer. Parece que quando não há sensações de prazer satisfatórias, afim de desenvolver a sua função, nos impele a comer além da medida numa maneira de compensar o prazer que falta.
O assim chamado "centro da fome", que durante o dia nos estimula a assumir o alimento e o " centro da satisfação", que nos devolve a sensação de plenitude, estão situados entre as áreas limbicas, onde se cruza o complexo mundo das emoções e afectos. É por esse motivo que a nutrição alimentar e a nutrição afectiva podem facilmente trocar as tarefas e substituir-se uma à outra.
Porque engordamos:
1. Medo de crescer
2. Ansiedade
3. Raiva
4. desejo de protecção
5. Tédio
6. Infelicidade
7. Transgressão
8. Insegurança
2. Ansiedade
3. Raiva
4. desejo de protecção
5. Tédio
6. Infelicidade
7. Transgressão
8. Insegurança
1. Comer entre as refeições. Cada vez que comemos são mais ou menos 50 calorias.
2. Pular o pequeno-almoço. Come-se então mais vezes fora de hora.
3. Renunciar ao almoço. Come-se mais ou erradamente na próxima refeição.
4. Ir ao frigorífico a cada meia hora. Pode significar mais 200 calorias por dia.
5. Excesso de sal na comida. Favorece a retenção hídrica.
6. Beber somente durante as refeições. Estimula o apetite e pode significar 200 calorias a mais.
7. Comer só pão com queijo. Não satisfaz e leva-nos a multiplicar os lanches.
8. Tomar um aperitivo diariamente. São no mínimo mais 120 calorias.
9. Exagerar com enchidos ou comidas gordurosas.
10. Comer em frente ao PC. Acaba por ser um continuo mastigar.
11. Fazer dietas "exóticas" . Alimentos errados produzem um desbalanceamento no metabolismo e acabamos por adicionar umas 200 calorias.
12. Ir ao restaurante com amigos. Cada refeição pode significar umas 500 calorias a mais.
1. Consumir alimentos desintoxicantes principalmente vegetais.
2. Alimentos picantes satisfazem mais.
3. Dar um tempo certo para estar na mesa, p. ex. dedicar 100 minutos para todas as refeições nas 24 horas
4. Sim ao sal marinho integral. Dá mais sabor e contém mais minerais.
5. Anotar tudo o que comer.
6. Quando está com fome uma colherzinha de mel pode ajudar. O centro da fome é "acalmado" rapidamente e com um suplemento de apenas 20 calorias
7. Comer menos à noite.
8. Nada é proibido, basta moderação.
9. A fruta é melhor se consumida entre as refeições.
10. Consumir salada como entrada.
11. Iniciar a dieta no momento certo. Um momento que vos estimule emocionalmente: um projeto, uma promoção, uma viagem, férias, um novo amor, etc.
12. Aumentar a actividade física.
Texto da Drª Mariagrazia Marini Luwisch (Psicóloga)
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