por equipe Pais&FIlhos | 28 de março, 2008 |
ELA ATACA NOS TRÊS PRIMEIROS MESES DE VIDA. NÃO É FÁCIL, MAS O SEGREDO É TENTAR RELAXAR. PODE ACREDITAR: LOGO PASSA
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De repente, seu filho começa a chorar alto, se contorce e fica todo vermelho. Ele não está com a fralda molhada e não quer mamar... Nada parece adiantar. E aí vem o veredicto que você preferia não ouvir: é cólica.
A palavra cólica vem do grego kolikos, que significa “intestino grosso" ou "cólon” – na Grécia Antiga, os pais acreditavam que a dor vinha de problemas intestinais. A cólica aparece, geralmente, a partir da segunda semana de vida, é mais intensa nos primeiros 60 dias e vai embora depois do terceiro mês.
Como o choro do bebê é muito intenso, é motivo de preocupação para muitos pais. Muita gente faz como os gregos e acredita que elas sejam causadas por problemas intestinais ou de estômago. Na verdade, não há uma causa definida. Pediatras e psicólogos debatem o assunto. Enquanto isso, o bebê se acaba de chorar. E os pais também. Não é mole, não. Com todos os avanços da ciência, o problema permanece sem solução. Alguns bebês têm cólicas, outros não (pois é, há pais bem sortudos por aí...) e nem todas as crianças que sofrem de cólica têm prisão de ventre. Há vários palpites. As cólicas talvez sejam conseqüência da posição em que os bebês estão – é difícil evacuar deitado! Outro palpite dos pediatras leva em conta o fato de que o sistema digestivo dos bebês é como uma esteira rolante: assim que ele mama, uma mensagem é passada ao intestino para que ele comece a funcionar (é por isso que muitos bebês evacuam logo depois da mamada).
É um reflexo normal, mas, para algumas crianças, pode ser que esse mecanismo seja incômodo. A pior parte mesmo é que as cólicas são mais comuns à noite – a partir das seis da tarde. As cólicas começam, geralmente, depois da mamada, mas, se tomar leite fosse o motivo, os bebês poderiam ter cólicas sempre que mamassem. Entre as sugestões mais “famosas” está aquela que diz que a alimentação da mãe pode fazer com que o bebê tenha o problema – comida apimentada, então, nem pensar. Ora, se isso fosse verdade, os bebês mexicanos sofreriam, não? É sempre bom maneirar na cafeína e nos alimentos estimulantes se você está amamentando, claro, mas também não é essa a razão das famigeradas cólicas.
TALVEZ A RESPOSTA ESTEJA MESMO NO TEMPERAMENTO DO SEU FILHO. ALGUNS TÊM A PERSONALIDADE MAIS FORTE – ENTÃO, SE IRRITAM FÁCIL.
Caso seja cólica mesmo, não se desespere. Se agirmos com tranqüilidade, tudo fica mais fácil. “Não é à toa que a cólica é mais comum no primeiro filho”, lembra o pediatra Hamilton Robledo, pai de Amanda. Então, o jeito é relaxar e ajudar seu filho a relaxar também – afinal, quando chora, ele só está pedindo uma mãozinha para lidar com as situações incômodas. De todas as dicas, talvez a mais valiosa seja dar um banho morno, mais demorado que o normal (de 15 a 20 minutos). Isso faz o bebê se lembrar do útero e dá uma boa acalmada. Outra boa opção é colocar o bebê de bruços, vestido, sobre uma bolsa de água morna envolta numa toalha. É fase, logo passa.
A palavra cólica vem do grego kolikos, que significa “intestino grosso" ou "cólon” – na Grécia Antiga, os pais acreditavam que a dor vinha de problemas intestinais. A cólica aparece, geralmente, a partir da segunda semana de vida, é mais intensa nos primeiros 60 dias e vai embora depois do terceiro mês.
Como o choro do bebê é muito intenso, é motivo de preocupação para muitos pais. Muita gente faz como os gregos e acredita que elas sejam causadas por problemas intestinais ou de estômago. Na verdade, não há uma causa definida. Pediatras e psicólogos debatem o assunto. Enquanto isso, o bebê se acaba de chorar. E os pais também. Não é mole, não. Com todos os avanços da ciência, o problema permanece sem solução. Alguns bebês têm cólicas, outros não (pois é, há pais bem sortudos por aí...) e nem todas as crianças que sofrem de cólica têm prisão de ventre. Há vários palpites. As cólicas talvez sejam conseqüência da posição em que os bebês estão – é difícil evacuar deitado! Outro palpite dos pediatras leva em conta o fato de que o sistema digestivo dos bebês é como uma esteira rolante: assim que ele mama, uma mensagem é passada ao intestino para que ele comece a funcionar (é por isso que muitos bebês evacuam logo depois da mamada).
É um reflexo normal, mas, para algumas crianças, pode ser que esse mecanismo seja incômodo. A pior parte mesmo é que as cólicas são mais comuns à noite – a partir das seis da tarde. As cólicas começam, geralmente, depois da mamada, mas, se tomar leite fosse o motivo, os bebês poderiam ter cólicas sempre que mamassem. Entre as sugestões mais “famosas” está aquela que diz que a alimentação da mãe pode fazer com que o bebê tenha o problema – comida apimentada, então, nem pensar. Ora, se isso fosse verdade, os bebês mexicanos sofreriam, não? É sempre bom maneirar na cafeína e nos alimentos estimulantes se você está amamentando, claro, mas também não é essa a razão das famigeradas cólicas.
TALVEZ A RESPOSTA ESTEJA MESMO NO TEMPERAMENTO DO SEU FILHO. ALGUNS TÊM A PERSONALIDADE MAIS FORTE – ENTÃO, SE IRRITAM FÁCIL.
Caso seja cólica mesmo, não se desespere. Se agirmos com tranqüilidade, tudo fica mais fácil. “Não é à toa que a cólica é mais comum no primeiro filho”, lembra o pediatra Hamilton Robledo, pai de Amanda. Então, o jeito é relaxar e ajudar seu filho a relaxar também – afinal, quando chora, ele só está pedindo uma mãozinha para lidar com as situações incômodas. De todas as dicas, talvez a mais valiosa seja dar um banho morno, mais demorado que o normal (de 15 a 20 minutos). Isso faz o bebê se lembrar do útero e dá uma boa acalmada. Outra boa opção é colocar o bebê de bruços, vestido, sobre uma bolsa de água morna envolta numa toalha. É fase, logo passa.
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