domingo, 31 de agosto de 2008

Brasil poderá ter primeiro medicamento nacional para combate à aids


Alana Gandra, Agência Brasil

Rio de Janeiro - Cientistas brasileiros descobriram três substâncias que poderão ser usadas para a elaboração de um anti-retroviral nacional, ou seja, um medicamento que inibe a reprodução em células do vírus HIV causador da aids. O anúncio foi feito nesta sexta, 29, pelo chefe da equipe responsável pela pesquisa, o imunologista Luiz Roberto Castello Branco.

O estudo vem sendo conduzido há 13 anos por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), da Fiocruz; Fundação Ataulpho de Paiva (FAP) e Universidade Federal Fluminense (UFF) e contou com investimentos de US$ 1,5 milhão. O projeto é apoiado pelo Programa Nacional de DST/Aids, do Ministério da Saúde.

Os pesquisadores analisaram 22 compostos naturais obtidos de algas marinhas encontradas no litoral do Brasil e selecionaram três substâncias, cujos testes deram resultados “bastante bons”, segundo Luiz Roberto Castello Branco.Ele é o chefe do Laboratório de Imunologia Clínica do IOC e diretor científico da FAP.

De acordo com o imunologista, o interesse primordial dos cientistas “é fazer um microbicida, isto é, um fármaco, que seria utilizado principalmente pelas mulheres para a prevenção da doença”. Seria uma espécie de creme ou espuma vaginal que seria usado pelas mulheres para evitar a contaminação pelo HIV.

O Brasil não tem até o momento nenhum medicamento nacional para a aids. As descobertas representam os primeiros medicamentos brasileiros em fase de estudos pré-clínicos. A idéia é ter, em 2010, um medicamento pronto para estudo clínico em humanos.

Para o paciente brasileiro, essas substâncias podem significar algumas vantagens. Castello Branco apontou, por exemplo, o fato de ser um medicamento mais barato, que poderá ser disponibilizado a preço de custo quando chegar ao mercado - o que está previsto para 2015.

O imunologista também apontou o fato de o medicamento ser feito à base de algas, que representa toxicidade mais baixa em relação aos que se encontram disponíveis no mercado. Os resultados obtidos na fase pré-clínica indicam ainda outra vantagem: o medicamento poderá ser associado a outros no tratamento da aids, ou como microbicida, fazendo a prevenção da doença.

Os pesquisadores realizaram testes em células humanas, em tecidos retirados de seres humanos e também em animais. A conclusão dos estudos demandará financiamento de R$ 10 milhões. Os recursos incluem a construção de um centro único das três instituições de pesquisa que participam do projeto para que seja feito o teste das substâncias extraídas das algas e das que estão sendo estudadas e modificadas.

Para Castello Branco, a descoberta de um produto nacional para combater o HIV poderá representar uma economia de cerca de R$ 1 bilhão para o Brasil - valor gasto anualmente com a compra de medicamentos no exterior e o pagamento de royalties.

O imunologista afirmou que as algas que forneceram as substâncias em estudo foram extraídas com autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Entretanto, os cientistas estão desenvolvendo métodos alternativos para evitar a retirada das algas do meio ambiente, por meio do cultivo ou uso de química para sintetização desses medicamentos.

Vacinação contra rubéola não atinge meta e é prorrogada

31/08/2008

Lígia Ligabue
Apesar de toda a divulgação, a vacinação em massa contra a rubéola - o Dia Central - não conseguiu atingir seu objetivo em Bauru. A expectativa era de grande procura pela imunização na cidade, mas apenas 8.109 pessoas buscaram os postos de vacinação que ficaram abertos em Bauru até as 17h de ontem. Com isso, a cobertura da cidade ficou em 53,4% das pessoas entre 20 e 39 anos – público alvo da imunização. A meta estipulada pelo Ministério da Saúde é de 70%.

A força-tarefa organizada pela Secretaria Municipal de Saúde funcionou das 8h às 17h e disponibilizou à população 44 postos de vacinação. A meta era vacinar ao todo, desde o início da campanha no começo de agosto, 69,3 mil pessoas. Mas, no total, foram aplicadas 65.688 doses.

De acordo com informações da secretaria, desde o início da vacinação foram imunizadas 21.398 mulheres de 20 a 29 anos e 14.047 entre 30 e 39 anos. Já entre os homens a adesão é menor. Foram 17.643 doses para homens entre 20 e 29 anos e outras 12,6 mil para homens de 30 a 39 anos.

Como não foi atingido o objetivo, a Secretaria Municipal de Saúde prorrogou mais uma vez a campanha. Quem ainda não foi imunizado pode procurar qualquer unidade básica de saúde para receber a dose. A vacinação se estenderá até o dia 12 de setembro. A vacina contra a rubéola é a única forma de prevenção dessa doença. Por isso, a importância da adesão de todos os adultos na faixa etária estipulada.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Síndrome do Túnel do Carpo

Compressão do nervo do punho: A Síndrome do Túnel do Carpo gera a perda da sensação nos dedos

Muito comum entre mulheres na faixa de 35 a 60 anos, a Síndrome do Túnel do Carpo é uma doença que ocorre quando o nervo que passa na região do punho (nervo mediano) fica submetido à compressão. Os resultados são incômodos como dormência e formigamento nas mãos, principalmente nas extremidades dos dedos – que pioram durante a noite.

Como o quadro tende a ser progressivo, merece toda atenção. Nos casos mais avançados pode haver perda de força para segurar objetos com a mão. Segurar volante do carro, amarrar calçados ou descascar frutas e legumes pode ficar impossível caso o diagnóstico não seja descoberto a tempo. Pessoas que se dedicam a trabalhos manuais com movimentos repetidos ou tem associação com alterações hormonais como menopausa e gravidez (geralmente desaparece ao fim da gravidez) são mais propensas a desenvolver o problema.

A comprovação da compressão do nervo é feito através de um exame chamado eletroneuromiografia, capaz de constatar um atraso na condução de estímulo elétrico pelo nervo mediano ao punho. O tratamento varia de imobilizações específicas a cirurgias, nos casos mais graves. No entanto, o melhor remédio é prevenir, fazendo intervalos durante a digitação, diversificando os trabalhos e mantendo uma postura adequada, por exemplo.

Equipe Bem Star

Cientistas criam 'alquimia celular' em luta contra diabetes



Publicada em 28/08/2008 às 08h35m

BBC

Um grupo de cientistas americanos conseguiu criar um processo de "alquimia celular" em ratos, transformando uma parte das células do pâncreas em células beta, produtoras de insulina.

Os pesquisadores Doug Melton e Qiao Zhou, do Instituto de Células-tronco da Universidade de Harvard, descobriram uma forma de transformar uma célula adulta de rato em outro tipo de célula adulta completamente diferente.

O estudo, publicado na última edição da revista científica Nature, pode representar um avanço na luta contra a diabetes. Cientistas buscam uma forma de tratamento que dispense os constantes exames de sangue e injeções de insulina.

Apesar do avanço, os pesquisadores ressaltam que a ciência ainda está muito longe desse tipo de solução.

Reprogramação direta

Com uma técnica conhecida como reprogramação direta, os pesquisadores transformaram células exócrinas - que formam cerca de 95% do pâncreas - nas células beta, que produzem insulina.

As células beta compõem cerca de 1% do pâncreas. A morte desse tipo de célula é um dos fatores que leva a diabetes do tipo 1.

A reprogramação direta funciona com a injeção de um vírus especial que "transcreve" os genes de uma célula em outra.

Porém, Melton ressalta que essa técnica ainda é muito arriscada para ser usada em humanos, e que os cientistas estão tentando desenvolver químicos mais eficientes para substituir o vírus.

Diferente de outras técnicas atualmente em testes, o método usado pelos cientistas de Harvard não utiliza células-tronco: envolve apenas células adultas do pâncreas.

O trabalho demorou dois anos para ser concluído. Os cientistas selecionaram, entre milhares de tipos de células, as que contêm genes que podem ser modificados para formação de células beta.

"Nós estamos intrigados pela possibilidade de que esse tipo de abordagem, que funcionou para células pancreáticas produtoras de insulina, possa ser aplicada mais amplamente a vários tipos de células, especialmente as que foram perdidas por doença ou lesão", disse Melton.

"E, ao mesmo tempo, nós estamos explorando a possibilidade de usar essa abordagem geral em um contexto clínico para fazer novas células beta para pacientes."

Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Pessoas resistem menos a guloseimas pequenas

28/08/2008 - 12h21
da Folha de S.Paulo

Na luta contra a balança, os adversários mais perigosos não são a barra de chocolate e a pizza tamanho família. Os verdadeiros inimigos das dietas são as versões miniaturizadas das guloseimas.

É isso o que mostram dois estudos que serão publicados na edição de outubro do "Journal of Consumer Research". Ambos constataram que as pessoas consomem mais alimentos calóricos quando eles estão em pacotes pequenos do que quando vêm nas versões normais.

Segundo um dos trabalhos, isso ocorre porque os pacotes menores são percebidos como "prazeres inocentes". Já os grandes remetem à preocupação com o ato de comer em excesso e são mais facilmente evitados.

No estudo, os pesquisadores disponibilizaram pacotes grandes e pequenos de batatas fritas para que os participantes comessem enquanto assistiam a um programa de TV. Antes, parte dos participantes havia sido sensibilizada para a questão da alimentação e da satisfação corporal. As pessoas que passaram por esse processo e receberam pacotes grandes foram as que menos comeram.

No outro trabalho, foram avaliadas as percepções que os participantes tinham de um chocolate na versão pequena e na normal. Constatou-se que as pessoas avaliavam as versões menores como adequadas à dieta e subestimavam a quantidade de calorias contida em cada uma dessas embalagens.

Jovem usa "bomba" e ganha cicatrizes permanentes


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Mais uma vítima para as estatísticas do uso de esteróides anabolizantes. Desta vez foi um rapaz de 21 anos, que vai ficar com cicatrizes no peito pelo resto da vida.

Segundo site da BBC, o rapaz chegou ao hospital, em Düsseldorf, Alemanha, reclamando de febre e com várias feridas profundas e pequenos tumores por todo o peito e parte das costas. Além disso, durante os exames, os médicos identificaram redução no volume dos testículos e baixa produção de esperma.

O Dr. Peter Arne Gerber, do Departamento de Dermatologia, advertiu que os efeitos colaterais dos esteróides incluem danos potenciais para os principais órgãos do corpo, tais como o fígado e o coração, e que, mesmo doses moderadas da droga podem causar grandes problemas.

O médico explicou que o jovem, que não teve sua identidade revelada, iniciou um tratamento à base de anti-séptico e antibióticos e foi obrigado a parar de tomar as drogas. Com isso, as feridas foram sarando, mas as marcas permanecerão definitivamente.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Por um Rio Grande livre do cigarro

Na próxima sexta-feira, 29, os órgãos de saúde em todo o Brasil se voltam a combater uma das principais causas de doenças e de morte no País: o consumo do cigarro. O Dia Nacional de Combate ao Fumo terá...Saiba mais

domingo, 24 de agosto de 2008

Entendendo a cor dos alimentos

Você sabia que, em alguns casos, quanto mais forte e escura a cor do alimento, maior é a quantidade de nutrientes? Por exemplo, um espinafre contém 8 vezes mais vitamina C do que uma alface americana. Portanto quando escolhemos os alimentos pela cor estamos equilibrando nossa dieta.
Em cada cor há a presença de determinadas vitaminas, minerais e enzimas, formando um complexo multivitamínico e mineral. Vamos ver então a vantagem de cada cor em nosso prato:

· Alimentos brancos: esses alimentos são as melhores fontes de cálcio e de potássio. Estes minerais são importantes para o funcionamento do organismo pois contribuem para a formação e manutenção dos ossos, ajudam na regulação dos batimentos cardíacos e são fundamentais para o funcionamento do sistema nervoso e dos músculos. Alguns alimentos: leite, couve flor, batata, arroz, palmito, maçã e banana.

· Alimentos vermelhos: essa é a cor da força, por isso os alimentos dessa cor são recomendados contra apatia, depressão, falta de desejo sexual e cansaço. Os alimentos vermelhos contêm, ainda, antocianina que estimula a circulação sangüínea. Alguns alimentos: pimentão vermelho, tomate, morango, melancia, nectarina framboesa e cereja.

· Alimentos amarelos: ricos em betacaroteno, pigmento que é fundamental para a manutenção dos tecidos e cabelos. Beneficiam a visão noturna e atuam no metabolismo de gorduras, também são ricos em vitamina C, que participa da síntese de colágeno, possuem ainda ação antioxidante. Alguns alimentos: mamão, cenoura, manga, laranja, abóbora e damasco.

· Alimentos azulados ou roxos: retardam o envelhecimento e neutralizam as substâncias cancerígenas antes delas alterarem o código genético. Alguns alimentos: uva, ameixa, figo, beterraba, repolho-roxo.

· Alimentos verdes: aqui o pigmento responsável é a clorofila, considerado um importante energético celular. Desintoxica as células, inibe os radicais livres, tem efeito anticancerígeno e protege o cabelo e a pele. Alguns alimentos: abacate, abobrinha, acelga, alface, quiabo, repolho, salsa, agrião, pimentão verde, brócolis, chicória, vagem, couve, kiwi, ervilha, espinafre, limão, pepino, rúcula, escarola, manjericão.

· Alimentos marrons: sua principal característica é que são ricos em fibras. Ajudam no bom funcionamento de intestino, prevenindo problemas que vão desde prisão de ventre até o câncer. Ajudam também a controlar o colesterol e o diabetes e melhoram a flora intestinal.
Portanto, coloque cor no seu prato e fique bem nutrida (o)!

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Carne suína: Consumo per capita aumenta quase 64% em 15 anos

19/08/2008 19:17

De vilã ela passa ao posto de opção saudável na alimentação, podendo até ser incluída nos cardápios de escolas e hospitais

A carne suína está cada vez mais presente na mesa do brasileiro. Nos últimos 15 anos, o consumo passou de oito para 13,1 quilos por habitante/ano, um crescimento de 63,75%. Os números...Saiba mais

Cientistas dizem ter criado sangue a partir de células-tronco

Plantão | Publicada em 20/08/2008 às 08h11m
BBC

Cientistas americanos afirmam ter criado células vermelhas do sangue a partir de células-tronco embrionárias do ser humano....Saiba mais

Brócolis pode reverter danos do diabetes ao coração


Fonte G1 - 13/08/2008

Composto do vegetal reduz danos causados por excesso de açúcar a vasos e células.

Um estudo conduzido por pesquisadores britânicos sugere que o brócolis pode reverter danos causados pelo diabetes aos vasos sangüíneos do coração....Saiba mais

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Diabetes tipo 1 e tipo 2

O diabetes melito é um distúrbio metabólico caracterizado pelo aumento dos níveis de glicose (açúcar) no sangue e alteração no metabolismo (funcionamento físico-químico dentro do organismo) das proteínas e gorduras. É uma doença crônica e tem um grande potencial de complicações. Entretanto, se for muito bem controlado durante toda a vida, as complicações são evitadas ou minimizadas e os diabéticos podem levar uma vida normal.

É dividido em diabetes tipo 1 e 2....Saiba mais

Nutrição – O que você precisa saber

O maior tabu na dieta dos diabéticos caiu por terra há muito tempo: o de que eles não podem comer carboidratos. Eles podem comer, afirma a endocrinologista Ellen Simone Paiva.


No início...

“O homem é sempre sua própria doença. O que sofre da doença doce, quando a urina é sacarina, quase sempre é um temperamento auto-indulgente, que tem origem numa recusa egoística de cuidar...Saiba mais

Hábitos Saudáveis Previnem o AVC

Manter uma rotina saudável, com dieta equilibrada, prática de exercícios físicos, boas noites de sono, sem cigarros e com consumo moderado de bebidas alcoólicas significa mais que optar por um estilo de vida. Na verdade, a escolha desses hábitos é uma decisão inteligente, uma medida comportamental simples que pode evitar problemas futuros, como o acidente vascular cerebral ou AVC.

De acordo com o Dr. Sérgio Ferreira de Oliveira, professor assistente e doutor...saiba mais

OVÁRIOS POLICÍSTICOS E RESISTÊNCIA À INSULINA

A insulina é produzida pelo pâncreas e é necessária para que possamos metabolizar a glicose (açúcar) que recebemos da alimentação.

Chamamos de "resistência à insulina" a dificuldade da glicose ser utilizada pelo organismo, mesmo quando a insulina é produzida em grandes quantidades.

Este fenômeno é encontrado em 10-25% da população, mas, nas mulheres com ovários policísticos, mais da metade apresenta este distúrbio. A resistência à insulina pode alterar a função ovulatória destas mulheres, levando-as à infertilidade, e, também, aumentar o risco de doenças cardiovasculares em duas vezes e o risco de diabete em até cinco vezes.

O tratamento consiste basicamente na redução do peso, através do aumento da atividade física e do uso de dietas. O uso de medicamentos também deve ser considerado em casos selecionados. Além disto, as pacientes que não ovulam podem precisar de medicamentos indutores da ovulação para que possam engravidar.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

BOTULISMO

2.1 Definição

O botulismo é uma intoxicação específica, e não uma infecção, resultante da ingestão e absorção pela mucosa digestiva de toxinas pré-formadas do Clostridium botulinum, que levam o animal a um quadro de paralisia motora progressiva.

2.2 Etiologia

O Clostridium botulinum é um bacilo anaeróbio, gram-positivo, formador de esporos, encontrado no solo, água, matéria orgânica de origem animal e vegetal, e no...Leia mais

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Achondroplasia


Achondroplasia é uma desordem autossômica dominante que é um motivo de nanismo popular. Em achondroplasia, o tipo de mutação do receptor é constitutiva envolvidos, o que levou a sério abreviada ossos. Um indivíduo com achondroplasia tem um 501001121220pportunity de transmissão do gene para seus descendentes, o que significa que haverá uma oportunidade que cada um 50%, irá obter achondroplasia cabrito. Há duas novas síndromes hereditários com um terreno relacionados com a achondroplasia: hypochondroplasia e thanatophoric displasia. Achondroplasia podem ser detectadas antes do nascimento do consumo de pré-natal por ultra-som. Um exame de DNA podem ser realizados antes do nascimento de descobrir homozygosity, onde duas cópias do gene mutante são herdadas, uma circunstância que é mortal e leva a natimortos. Outros indicadores de achondroplasia incluir lento máquina campanha e reduziu músculo cor.

Devido à altura breve, a obesidade é freqüentemente associada com a circunstância. As crianças freqüentemente têm intermédio de otite irregular porque o tubo de drenagem a partir do ouvido médio à garganta, devido à estrutura anormal do crânio. O bebé com achondroplasia tem um tempo relativamente longo e estreito do tronco e extremidades curtas com um desproporcionado encurtamento da segmentos proximais dos membros (parte superior dos braços e coxas). Existe uma grande cabeça com tipicamente proeminência da testa (frontais bossing), o subdesenvolvimento (hipoplasia) do midface com cheekbones proeminência que falta, e de uma ponte nasal baixa estreito com passagens nasais. Para ajudar com a drenagem muitas crianças têm um procedimento cirúrgico para colocar tubos nos seus ouvidos. Devido à estrutura anormal do crânio, a sobrelotação dos dentes e de má oclusão ocorrem frequentemente resultados, o que torna difícil higiene bucal.

Genéticos orientação pode ser útil para os potenciais quando um ou ambos os pais têm achondroplasia. No entanto, devido achondroplasia freqüentemente desenvolve quase espontaneamente, a prevenção não é nunca potencial. Crianças e adultos com achondroplasia pode cabeça natural vidas desde que obtenham pensadas, manutenção informada pelos seus médicos e pais. A retaguarda dos pacientes com achondroplasia pode produzir uma marcada para persuadir o menor recuo, enquanto anormalidades em meados da década de maio de volta induzir um pequeno surto na infância e compressão da medula espinhal na adolescência. A compressão da medula espinhal podem necessidade operação para desanuvie-lo. Mulheres grávidas com achondroplasia deverá obter seus bebês entregue por cesárea nascimento. Infecções do ouvido médio são regulares e podem cabeça balmy para suavizar a audiência da partida. Por isso, otite suspeita deve ser prontamente e rapidamente e amplamente tratada com antibióticos ou ouvido tubos.

O diagnóstico de achondroplasia pode basear-se nas características físicas normais, as características de achondroplasia, resulta de nascimento. Elementos característicos são demasiado visto por radiologia, ultra-som e de imagens novas técnicas. Não existe nenhum tratamento especial para achondroplasia. Relacionados anormalidades, incluindo estenose espinal medula espinhal e compressão, devem ser tratados quando eles induzir problemas. Adultos com achondroplasia também deve supervisionar e controlar seu peso peso extra porque agrava os problemas para trás e multilaterais. O tratamento com hormona humana aumentar, o que é ainda considerado empírico, foi preliminarmente relacionado com o aumento dos aumento ritmo. Cirurgia maio de ceder também ajudar as pernas. Otite precisam ser tratadas imediatamente para evitar o perigo de audiência da partida. Problemas dentários podem exigir a ser abordada por um ortodontista.

Article Source: http://www.articleset.com

Jovens pacientes dispensam os exames preventivos de rotina e ficam mais sujeitas à doença

Pesquisa realizada pelo Hospital do Câncer de São Paulo revela que o número de mulheres afetadas com o câncer de mama cresceu 11% e, hoje em dia, afeta 16% das mulheres com menos de 40 anos. As estatísticas também revelam que uma em cada 20 mulheres desenvolverá esse tipo de doença no decorrer da vida e, pior, em 60% a 70% dos casos, o diagnóstico é feito tardiamente, com o tumor já em fase adiantada.

A doença é a principal causa mundial de morte por câncer da população feminina entre 39 e 58 anos de idade e, no Brasil, estima-se que mais de 40 mil novos casos sejam diagnosticados neste ano. Embora não substitua as visitas ao médico, o maior aliado das mulheres é o auto-exame, responsável por detectar cerca de 75% dos casos. As chances de cura são de 90% quando a doença é detectada no início (tumores de 2 cm, em média). A inspeção visual e a palpação de cada mama pela própria mulher devem ser realizadas geralmente do 7º ao 10º dia após o início da menstruação.

A especialista em Radiologia do Lavoisier Medicina Diagnóstica/ DASA Maria Helena Louveira, lembra que, no caso de jovens, não é indicada a mamografia sem recomendação profissional. Temos que lembrar que este exame inclui a emissão de radiação ionizante. Quando aplicada de forma excessiva, ela pode ser nociva à saúde. Por isso, não devemos antecipar a inclusão da mamografia caso a paciente não tenha histórico familiar ou alterações genéticas que o justifiquem , ressalta.

A mamografia deve ser realizada entre 35 e 40 anos de idade e se submeter e ser repetida anualmente a partir dos 40 anos. Os principais sinais do tumor são o aparecimento de nódulo palpável nos seios ou de ínguas nas axilas, modificações na forma e tamanho das mamas, saída de secreção escura ou com sangue pelo mamilo e modificações na pele, na aréola mamária ou no mamilo. Nem todos os nódulos palpáveis na mama representam um tumor maligno. Também existem as alterações benignas, como os cistos e os fibroadenomas, que podem ser percebidos ao toque e têm evolução favorável , finaliza Maria Helena Loureira.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Desvende os rótulos dos alimentos



Na correria do dia-a-dia nem passa pela sua cabeça perder tempo tentando decifrar aquelas letrinhas miúdas nos rótulos dos alimentos? Pois deveria. Hoje, além da data de validade, do preço, da lista de ingredientes e do valor calórico, você pode encontrar alguns termos que têm muito a dizer sobre os benefícios de cada produto para a sua saúde e bem-estar.

Não é à toa que muitos consumidores já estão conscientes do quanto é importante traduzir "avisos" como "0% de gordura trans", "sem colesterol", "sem lactose", "sem glúten"..."Há uma preocupação cada vez maior com a saúde, o que leva o consumidor a se atentar ao que está escrito no rótulo de um alimento", acredita Mariana Corradi, nutricionista do Centro Médico Integrado Dr Chalela.

Além disso, a indústria alimentícia aproveita os novos anseios e às mudanças à mesa dessa geração saúde para facilitar ao máximo a leitura dos rótulos. Segundo a especialista Mariana, há um interesse por parte dos fabricantes de chamar a atenção para certas mensagens, especialmente às que sugerem um produto mais saudável ou menos calórico. "Alguns termos são, inclusive, destacados", completa.

E é aí que o consumidor menos atento pode levar gato por lebre no carrinho de supermercado. A concorrência acirrada entre os produtos industrializados e a má-fé de alguns fabricantes favorecem "a maquiagem" de algumas embalagens.

De acordo com Daniel Magnoni, cardiologista, chefe do Serviço de Nutrologia do Hospital do Coração e diretor do Instituto de Metabolismo e Nutrição, por exemplo, há produtos que estampam nos rótulos apenas a quantidade de gordura total. Ou seja, a embalagem não deixa claro qual o tipo de gordura - se insaturadas (as gorduras do bem, de origem vegetal, que protegem o coração) ou saturadas (aquelas derivadas dos animais e que aumentam o colesterol e os riscos de doenças cardiovasculares). "Sem essa distinção, o consumidor pode comprar um produto com pouca gordura, mas com muita gordura saturada", alerta.

Mas não é só. Confira a seguir a "tradução" de alguns desses novos termos e entenda por que você deve gastar alguns minutinhos coma leitura das embalagens - mesmo daqueles produtos que já são velhos conhecidos da sua despensa.

O bê-á-bá da embalagem
0% de gordura trans: esse é uma aviso de que o alimento não poussui ou possui quantidade reduzida dessa temida gordura. A gordura trans é resultado de um processo industrial de hidrogenação que transforma óleos vegetais em gordura sólida. É essa gordura que dá o textura crocante de alimentos como biscoitos e pipoca de microondas. Ela é perigosa porque aumenta o mau colesterol (o LDL) e leva a problemas cardiovasculares, assim como as gorduras saturadas (de origem animal). A diferença é que as trans oferecem um risco a mais à saúde: também reduzem o bom colesterol (o HDL), que tem a função de varrer o mau colesterol (LDL) do sangue.
Fique atento: produtos com quantidades menores ou iguais a 0,2g de trans já podem levar o termo "0% de gordura trans" na embalagem. O problema é que o consumo de mais de uma porção desse alimento pode elevar o teor de gordura trans ingerido, tornando-o significativo.

Diet: quer dizer que o produto é indicado, em geral, para dietas com restrição de nutrientes. O alimento com esse termo no rótulo pode ter ausência de carboidrato, gordura, proteína, sódio ou açúcar, por exemplo. "Se apresentar uma quantidade reduzida de sal, por exemplo, o produto é indicado para pessoas com hipertensão, por exemplo", explica Manuela Dias, nutricionista da Pro Teste - entidade de defesa do consumidor.
Fique atento: além de um produto diet não ser necessariamente menos calórico, não é comum que se destaque na embalagem qual nutriente foi cortado da composição. Portanto, verifique sempre a listagem de ingredientes para não cair em uma armadilha.

Light: sinônimo de alimento com baixo teor ou teor reduzido de algum nutriente (açúcares, gorduras totais e saturadas, colesterol e sódio). O termo pode ser ainda empregado quando há a redução de, no mínimo, 25% do valor calórico total. O produto é mais indicado para o controle de peso.
Fique atento: não há um produto referência para a classificação light, portanto, alimentos light de uma linha podem ser tão calóricos quanto o tradicional da concorrência.

Fenilalanina: esse aminoácido não é metabolizado pelo organismo de pessoas com fenilcetonúria, uma doença caracterizada pela ausência de uma enzima. Se forem consumidos, alimentos com fenilalanina podem causar intoxicação e sérios problemas neurológicos. O termo é encontrado em rótulos de produtos com aspartame (açúcar dietético)ou ainda no feijão, carne e sucos de uva e laranja.

Com ômega 3: o aviso é um bom sinal. Essencial para uma dieta saudável, esse tipo de gordura não é sintetizado pelo organismo e precisa ser obtido por meio de alimentos, como peixes de águas frias (sardinha, salmão). Entre os benefícios no consumo de ômega 3, estão a redução do triglicérides e do colesterol.
Fique atento: nenhum produto pode, sozinho, suprir a quantidade de ômega 3 necessária para proteger nossa saúde. Por isso, os médicos recomendam ingerir, diariamente, fontes in natura dessa gordura.

Rico em vitaminas, minerais e fibras: o alimento pode ser naturalmente rico nesses nutrientes ou enriquecido industrialmente.

Selo da SBC: o símbolo em formato de coração atesta que o produto é indicado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), quanto aos teores de sal, gordura e colesterol.
Fique atento: certifique-se de que o coração estampado na embalagem seja realmente o da SBC, e não apenas o símbolo de algum fabricante.

Sem colesterol: o alimento é isento de uma substância que, em excesso, é danosa ao sistema circulatório e pode aumentar os riscos de doenças cardiovasculares. "Somente alimentos de origem animal contêm colesterol. Quanto mais gordura ele tiver, mais colesterol", afirma Mariana Corradi, nutricionista do Centro Médico Integrado Doutor Chalela. Vale lembrar: 70% do colesterol presente no organismo é fabricado pelo próprio fígado - apenas 30% vem da alimentação.
Fique atento: alguns fabricantes estampam o termo em embalagens de produtos de origem vegetal - ou seja, que naturalmente não possuem tal substância. Por isso, o aviso soa como um benefício extra do produto, quando na verdade é uma característica natural. A boa notícia é que a Anvisa exige agora que tais produtos, como óleos vegetais, estampem a seguinte frase na embalagem: "não contém colesterol, como todo produto de origem vegetal".

Sem lactose: o termo indica que o produto é desenvolvido sem lactose(açúcar do leite de vaca e de alimentos derivados) ou possui uma quantidade muito pequena da substância.
Fique atento: produtos com redução da lactose podem não ter a ausência completa do açúcar, o que pode ser prejudicial a pessoas com uma intolerância muito alta à substância.

Sem glúten: presente no trigo, centeio, cevada, aveia e malte, a proteína pode causar fortes desconfortos a pessoas que sofrem de doença celíaca (uma intolerância ao glúten).

Achou muito difícil decorar tantos nomes? Para quem se preocupa com a saúde, mas tem receio de não conseguir checar todos esses termos na embalagem, o nutrólogo Carlos Werutsky, diretor da Sociedade Brasileira de Nutrologia, sugere observar pelo menos as substâncias mais nocivas. Os nomes a seguir, nessa ordem, devem estar longe das embalagens dos produtos ou em quantidades bem reduzidas. Tome nota: gordura trans, gordura saturada, açúcar simples (refinado) e sal.

As normas de rotulagem
De acordo com a resolução RDC 259/02 da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), seis informações são obrigatórias no rótulo de um alimento: designação do produto (recomendação de uso), lista de ingredientes, conteúdos líquidos, identificação da origem, identificação do lote e prazo de validade.

Dados como tabela nutricional e valor energético também são estipulados pela Anvisa e devem constar em todos os rótulos alimentares. "A quantidade de gordura trans deve ser informada em todas as embalagens. A norma existe desde 2005, mas a lei entrou em vigor apenas em 2007", salienta Manuela Dias, nutricionista e pesquisadora de alimentos da Proteste.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Pílula anticoncepcional pode afetar a escolha do parceiro

PARIS (AFP) — A pílula anticoncepcional, que milhares de mulheres em todo o mundo tomam, pode alterar sua capacidade instintiva de escolher o parceiro, revelou um novo estudo britânico.

Instintivamente, as mulheres se sentem atraídas pelo cheiro de homens geneticamente diferentes delas para garantir a diversidade biológica favorável à espécie, explicaram os pesquisadores da Universidade de Liverpool cujo trabalho foi publicado nesta quarta-feira nos anais da Sociedade Real Britânica.

Segundo o resultado deste novo estudo, "as preferências das mulheres que começam a usar pílulas anticoncepcionais se dirigem a homens cujos odores são geneticamente similares", segundo o principal autor da pesquisa, Craig Roberts.

A equipe de Roberts realizou um experimento com 100 mulheres, pedindo a elas que indicassem suas preferências entre vários odores masculinos de 97 voluntários, antes e depois de terem começado a tomar a pílula.

Todos os odores da vida cotidiana (detergentes, desodorantes, perfumes), assim como a fumaça de cigarro foram proibidos para não prejudicar a pesquisa.

Preservadas assim de qualquer perfume que pudesse interferir, as mulheres podiam desta forma escolher melhor seus parceiros: os genes do complexo maior de histocompatibilidade (CMH/MHC), envolvido nas reações imunológicas, têm um papel importante no odor transmitido pelo homem, através das bactérias da pele.

O fato de as mulheres que tomam a pílula se curvarem mais para homens geneticamente similares envolve dois problemas, disse o pesquisador: "Por um lado, a compatibilidade genética dos casais pode acarretar problemas de fertilidade", mas também "pode levar a uma ruptura da relação por parte das mulheres que deixam de tomar a pílula", porque o papel do olfato é muito importante na atração do casal.

ALERGIA À PICADA DE INSETO

Sempre que um inseto pica a nossa pele para sugar nosso sangue, um pouco da sua saliva e de algumas substâncias (como anticoagulantes) entram em contato com o nosso organismo e portanto com os nossos mecanismos de defesa. Ocorre então, em resposta à este contato, a liberação de algumas substâncias que promovem o inchaço, vermelhidão e coceira no local (entre elas, a mais conhecida é a histamina). A quantidade liberada relaciona-se à susceptibilidade individual e ao tipo de inseto que picou; alguns insetos como borrachudos, por exemplo, costumam promover uma maior reação alérgica local à picada. Outros insetos, como abelhas e vespas, podem inocular substâncias que provocam fortes reações e causam muita dor no local da picada.




A alergia à picada de insetos que é mais comum é aquela que ocorre nas crianças pequenas, caracterizada pelo aparecimento de "bolinhas" vermelhas pelo corpo da criança, normalmente próximas ao local de uma picada de inseto. Este tipo de alergia, chamado Estrófulo, é totalmente benigno mas pode causar incômodo pela coceira que provoca. Pode ocorrer ainda a infecção de pele como complicação da coçadura mais insistente, que produz machucados na pele. Cobrir a pele o máximo possível, com roupas, nos locais onde se sabe haver grande incidência de pernilongos, formigas, etc.



LESÕES TÍPICAS DE PICADA DE INSETO

O que é uma reação normal de uma picada de inseto, e como é o tratamento?

A reação de uma picada de inseto varia entre pessoas. Uma reação normal se trata de um pouco de dor, a pele fica um pouco inchada e vermelha ao redor da picada. Simplesmente desinfete a área da picada, lavando com água e sabão, e coloque um pouco de gelo para reduzir inchaço. Algumas vezes o inchaço pode ter o dobro do tamanho dependendo em que parte do corpo a picada ocorreu. Um exemplo: se a picada for na área sensível do antebraço, o inchaço e a dor será maior. Mesmo sendo a aparência mais alarmante, o tratamento é o mesmo. Mas porque esta condição talvez persistirá por mais de dois ou três dias, anti-histamínicos e corticosteróides são dados por um médico para diminuir o desconforto.
Abelhas picam deixando um ferrão na pele de suas vítimas. Se isto acontecer com você, não a puxe com as unhas ou qualquer instrumento, pois isto levara a que mais do veneno do ferrão seja injetado dentro da pele. Pegue uma toalha ou sua camisa e passe com força sobre o ferrão e lave a área com água e sabão.
Bolhas de pus são muito comuns de 8 à 24 horas após uma picada de formiga. Para não permitir uma infecção bacteriana, não fure a bolha de pus, mesmo sendo tão desconfortável. Também furando estas bolhas podem causar cicatrizes na pele. Vários cremes de corticosteroides ou antihistaminicos orais são muito eficientes.

Como é uma reação severa de uma picada de inseto, e como é o tratamento?

Uma reação alérgica de uma picada de inseto e extremamente perigosa, e exige atenção médica imediata. Sintomas de uma reação alérgica incluem um ou mais dos seguintes:
Manchas, coceiras, e inchaços em outras áreas do corpo além da área picada pelo inseto.
Aperto no peito, e dificuldades para respirar.
Mudança na voz.
Inchaço da língua.
Uma reação anafilática, pode ocorre minutos após uma picada. É um caso de vida ou morte.
Como sintomas de uma reação anafilática, temos:
Tonteira.
Baixa de pressão sangüínea.
Desmaio.
Parada cardíaca.
Pessoas que tiveram uma reação alérgica a uma picada de um inseto, tem 60 por cento de chance de terem a mesma reação alérgica ou até pior, se forem picados novamente.
As reações anafiláticas são tratadas em duas etapas. Primeiro: um tratamento de emergência dos sintomas com o uso de drogas, como adrenalina, anti-histaminicos, corticosteróides, fluídos intravenosos, oxigênio, e outros tratamentos. Quando o paciente estiver estabilizado, deverá ficar uma noite no hospital sob observação. Segundo: um tratamento chamado Imunoterapia, deverá ser usado para prevenção de recorrências.
Um remédio chamado adrenalina é levado para onde o paciente for, para que se a reação ocorrer novamente, esta pessoa esteja preparada para retardar o início dos sintomas, dando mais tempo para conseguir atenção médica qualificada, prevenindo com isso reações fatais.

O que é uma Imunoterapia?

É um tratamento de longo prazo, com vacinas administradas por um alergista e imunologista, para prevenção de futuras reações alérgicas a picadas de insetos.
A Imunoterapia envolve a administração de uma pequena quantidade do veneno, para estimular o sistema imunológico do paciente, reduzindo o risco de reações alérgicas em exposições subseqüentes. Em semanas ou meses, pessoas que estavam em constante perigo de reações alérgicas a picadas de insetos, podem voltar a uma vida normal, graças a Imunoterapia.

Peça a seu médico para te referir a um Alergista e Imunologista, que é um especialista em diagnóstico e tratamento de doenças alérgicas. Baseando em seu histórico médico, e alguns testes, o Alergista determinará se você é um candidato a imunoterapia.

Como prevenir picadas de insetos?

Sabendo como prevenir picadas de insetos, levará ao maior aproveitamento do verão. A maioria dos insetos estão mais ativos no verão, e o início do outono. Tenha cuidado com os lixos que estão na rua, piqueniques, florestas, e tente reduzir o máximo possível, o estar com a pele descoberta quando estiver em lugares onde insetos estão ativos.

Alergistas e Imunologistas recomendam as seguintes precauções para prevenir picadas de insetos.

Evite o uso de sandalhas em gramados. Muitas insetos habitam no gramado.
Nunca faça nenhum movimento brusco quando um inseto estiver em você. Espere com paciência até que o inseto saia.
Nunca beba de uma garrafa aberta na rua, pois os insetos são atraídos pela bebida doce.
Quando estiver comendo na rua, cubra a comida em todos os momentos.
Sempre lacre os lixos .
Evite o uso de perfumes, desodorantes, e qualquer outro aroma doce no verão, e no início do outono.
Evite o uso de roupas muito coloridas.
Tenha muito cuidado quando estiver trabalhando em seu quintal.
Use redes nas janelas da casa, e sempre fique com as janelas do carro fechadas.
Esteja preparado com remédios para o uso contra reações alérgicas.
Se você já teve uma reação alérgica a uma picada de inseto, por favor veja um Alergista e Imunologista

ALERGIA ALIMENTAR

As estatísticas mostram que cerca de 20% dos adultos acreditam ter alergias alimentares. No entanto, quando se realiza uma avaliação e diagnóstico, apenas 1 a 2% das pessoas sofrem de alergias. Devido ao fato de os seus sistemas imunitários não estarem ainda totalmente desenvolvidos, as crianças mais jovens são mais susceptíveis de serem afetadas do que os adultos.
O que é uma alergia alimentar?


Uma alergia alimentar é uma reação adversa a um alimento ou um componente de um alimento que envolve o sistema imunitário do corpo. Outras reações adversas a alimentos envolvem o metabolismo do corpo, mas não o sistema imunitário. Estas reações são conhecidas como intolerância alimentar e podem incluir intoxicação alimentar ou deficiências enzimáticas, que impedem a digestão correta de determinados componentes dos alimentos como a lactose (o açúcar do leite).

Uma verdadeira reação alérgica envolve três componentes primários:

* Contato com o alergeno alimentar (substância que provoca uma reação, em geral uma proteína);
* Aumento do nível de Imunoglobulina E (IgE - um anticorpo no sistema imunitário que reage aos alergenos);
* Mastócitos (células dos tecidos) e basófilos (células sangüíneas) que, uma vez em contato com os anticorpos IgE libertam histamina ou outras substâncias que causam sintomas alérgicos.

Quando o sistema imunitário do corpo reconhece um alergeno num alimento, produz anticorpos para bloquear esta invasão estranha. Ao mesmo tempo, o corpo exibe sintomas físicos como inchaço dos lábios, cãibras no estômago, vômitos e diarréia, sensação de fervor, urticária ou eczemas, coriza e outros problemas respiratórios. Uma reação mais séria, mais rara, é o choque anafilático, que acarreta perigo de vida e requer atenção médica imediata.

As reações alérgicas aos alimentos são raras, mas podem ser causadas virtualmente por qualquer alimento. O Instituto Internacional das Ciências da Vida (ILSI - International Life Sciences Institute) classificou numa lista de uma proposta do CODEX os alergenos alimentares já reconhecidos:

* Alergenos "Críticos": amendoim;
* Alergenos "Importantes": cereais contendo glúten (aveia, trigo, cevada, centeio), marisco (excluindo moluscos), ovos, peixe, soja, proteína do leite, frutos secos (amêndoas, avelãs,nozes, pinhões, cajus) e sementes de sésamo;
* Alergenos "inferiores": buckwheat, aipo, frutos de caroço (alperces, cerejas, pêssegos e ameixas).

O que fazer quando se suspeita de alergia alimentar?


Se há suspeitas de uma alergia a um alimento, é melhor evitar comê-lo até consultar um médico para estabelecer as causas, dado que fatores como a condição médica da pessoa podem produzir sintomas semelhantes. No entanto, se os sintomas forem associados com uma alergia alimentar, é essencial a avaliação por um alergologista.
O único diagnóstico de confiança de uma alergia alimentar é uma combinação de testes dermatológicos (aplicação do alimento suspeito na pele) e provas cegas orais (ingerir o alimento e um placebo na forma de uma cápsula, sem que o paciente e o médico saibam qual o conteúdo de ambas as cápsulas).

Como viver com uma alergia alimentar?


Até o momento, não existe um tratamento adequado para curar permanentemente as alergias alimentares. Uma vez diagnosticadas, o único tratamento eficaz é a chamada dieta de "abstinência" - remover o alimento em questão da dieta da pessoa. Devemos estar conscientes que a remoção de alimentos, especialmente alimentos básicos, pode necessitar de aconselhamento médico, devido aos potenciais desequilíbrios dietéticos, particularmente nas crianças.

DERMATITE DE CONTATO

A dermatite ou eczema de contato é uma reação inflamatória da pele decorrente da ação de um agente agressor externo. Esse problema afeta, em geral de 3 a 4% da população adulta.

A dermatite pode se manifestar por um quadro agudo, subagudo ou crônico, resultante de dois mecanismos: por irritação primária (ação de determinada substância irritante) ou por sensibilização.

DIAGNÓSTICO:

Geralmente surge uma placa avermelhada que pode apresentar pequenas bolhas, descamação e muita coceira.

Conforme o local em que aparece é que se deduz o que provocou a lesão. Os locais mais freqüentes são as mãos, a face, o pescoço e os pés.

A dermatite nas mãos, por exemplo, normalmente está relacionada ao uso de detergentes, tintas, produtos de limpeza ou substâncias químicas em geral.

Na face, ela pode ser provocada por determinados cosméticos; nos pés, pelo uso de certos calçados (numa reação ao material de que são feitos, como plástico, couro, borracha) ou pelo contato com substâncias como cimento, cal etc.

A dermatite pode atingir ainda a região glútea, devido ao contato com urina e fezes (especialmente em crianças e adultos que apresentam incontinência urinária). Uma das complicações que pode ocorrer é a infecção secundária dos locais afetados, o que vai dificultar a cura.

TRATAMENTO:

O tratamento é feito com antinflamatório hormonais tópicos (corticosteróides ), anti-histamínicos e, se necessário, antibióticos. Porém, é bom lembrar que sem eliminar a causa da dermatite (ou seja, o contato com a substância ou material causador do processo), ela poderá voltar ou nem chegar a ser curada.

DERMATITE ATÓPICA




Na pele, a atopia causa lesões inflamatórias: a dermatite atópica ou eczema atópico. A pessoa com dermatite atópica apresenta com frequencia asma ou rinite alérgica associada, além do encontro de uma destas doenças nos familiares.

Manifestações clínicas
O principal sintoma é a coceira, que pode começar antes mesmo das lesões cutâneas se manifestarem. Na infância as lesões são avermelhadas e descamativas. Podem atingir a face, tronco e membros. Com o ato de coçar, tornam-se escoriadas e podem sofrer infecção secundária.

Nos adolescentes e adultos, as lesões localizam-se preferencialmente nas áreas de dobras da pele, como a região posterior dos joelhos, pescoço e dobras dos braços. A pele destes locais torna-se mais grossa, áspera e escurecida. Usualmente localizada nestas áreas, a dermatite atópica pode se generalizar, atingindo grandes áreas corporais.



Passada a infância, pode ocorrer o desaparecimento total das lesões mas, geralmente, a doença tem curso crônico (longa duração), apresentando períodos de melhora e de piora. É comum, após o desaparecimento da dermatite atópica, ocorrer a substituição desta por uma das outras formas de apresentação da atopia (asma ou rinite).

Outra característica da pele do atópico é a sua tendência maior ao ressecamento que, por si só, pode dar origem à sensação de coceira e descamação. O estresse emocional pode desencadear períodos de piora e não deve ser menosprezado.

Tratamento

A hidratação da pele é muito importante, devendo-se evitar sabonetes agressivos, buchas e banhos quentes. Se tomar mais de um banho por dia, o sabonete deve ser usado apenas em um deles. Logo após o banho, com a pele ainda úmida, deve-se usar hidratantes para evitar o ressecamento.

As lesões são tratadas com o uso de cremes e pomadas à base de corticosteróides ou outras substâncias que ajudam a combater a inflamação. Em caso de infecção secundária, devem ser usados antibióticos. Medicações anti-alérgicas ajudam a diminuir e controlar a coceira. Casos mais graves podem necessitar de medicações mais potentes, via oral, para o seu controle. O tratamento da dermatite atópica depende de cada caso e deve ser conduzido por um médico alergista.

URTICÁRIA E ANGIOEDEMA

O ponto chave para o diagnóstico da urticária, consiste na maioria das vezes apenas no aspecto morfológico típico das lesões.

A procura da causa da urticária é condição básica para que se possa conseguir um resolução definitiva da mesma.

As causas que levam ao aparecimento das placas urticarianas são as mais diversas.

Podemos classificar as formas clínicas de urticária em agudas e crônicas, dependendo do tempo de duração da mesma. As formas agudas são de duração inferior à 6 semanas, e de fácil correlação com o agente causal. Já as formas crônicas são de duração superior à 6 semanas, e muitas vezes com fator causal de difícil ou impossível determinação.

Como causas de urticária aguda podemos citar: alimentos, medicamentos ou mais raramente infecções virais ou bacterianas. Em torno de 2/3 dos pacientes além das infecções, temos parasitas (protozoários ou helmintos), alimentos e antibióticos como causas mais comumente identificadas.

Apesar do grande número de causas de urticária crônica, é bastante frequente a não conclusão da causa básica da mesma, é o que chamamos urticária idiopática. Uma significativa percentagem de pessoas parecem ser sensíveis a aditivos alimentares, porém a eliminação dos mesmos da dieta nem sempre é efetivo, porque alguns aditivos podem apenas exacerbar a urticária não sendo a causa primária da mesma. Tanto nas formas agudas como nas formas crônicas um médico de preferência especialista, deve ser sempre consultado.

As manifestações clínicas são o surgimento das lesões descritas acima com um intenso prurido. As lesões são normalmente transitórias raramente persistindo por mais do que 12 à 24 horas, tendem a reaparecer com outros aspectos e em outros locais da pele após um determinado período de tempo, variam muito de tamanho (podendo ter de 1 à 20 cm) e de número (podendo ter de 1 à 100 e às vezes até mais lesões).

A urticária aguda é mais comum em jovens, enquanto a crônica acomete principalmente mulheres entre 30 à 50 anos, porém pode estar presente em qualquer idade.

O tratamento da urticária deve sempre ser conduzido por médico, as soluções caseiras com pomadas e outras medidas devem ser a todo custo evitadas.

A primeira medida a se tomar é evitar o contato com o agente agressor que ocasionou o distúrbio, por exemplo se a urticária apareceu após a ingestão de um determinado medicamento, esse deve ser interrompido. Condições mais difíceis, como estresse emocional, devem ser na medida do possível neutralizadas.

É importante salientar que em muitos casos, o fator que está causando a urticária não é identificado.

Do ponto de vista do tratamento medicamentoso, os anti-histamínicos são as drogas por excelência para o tratamento dessa doença. A escolha do anti-histamínico deve sempre ser feita por um médico. A auto-medicação pode eventualmente levar as complicações sérias, já que alguns anti-histamínicos podem provocar efeitos colaterais indesejáveis e graves. Finalmente, em alguns casos mais graves pode ser necessário o uso de anti-inflamatórios hormonais(corticosteróides).

Angioedema é o termo usado para descrever o inchaço profundo da pele e do subcutâneo, usualmente envolvendo olhos, lábios, língua e genitália que muitas vezes são de aparecimento concomitante ao quadro de urticária.

SINUSITE

A sinusite é uma doença bastante comum, em que ocorre inflamação dos chamados "seios da face". Esses seios são espaços vazios encontrados nos ossos do crânio e da face. Os maiores e mais conhecidos são os seios maxilares, que se localizam um de cada lado do nariz, na região logo abaixo dos olhos. Eles possuem pequenos canais que se ligam à parte do fundo do nariz.

Os seios da face são revestidos por uma membrana de tecido que secreta muco. O muco ajuda a lubrificar as passagens aéreas e promove a limpeza de pequenas partículas de pó e sujeira que respiramos normalmente. é muito importante também como defesa imunológica contra agentes que possam causar doença, como bactérias e fungos. O ar, quando passa pelas narinas e pelos seios da face, é aquecido e umidificado para prepará-lo a ir aos pulmões.




CAUSAS:

Normalmente, quando pegamos um resfriado ou desenvolvemos alergia (Rinite Alérgica), o nariz e os seios da face reagem produzindo mais muco. Porém, se esse muco se torna infectado por bactérias ou vírus, a situação se complica, levando a sinusite.


SINTOMAS:

Os sintomas típicos da sinusite são sensação de pressão atrás das bochechas, aumento da congestão nasal, catarro amarelo-esverdeado, dor nos seios da face quando palpados e até mesmo "dor-de-dente" na região logo acima dos dentes superiores, na área afetada. Pode haver febre, dor de cabeça ou tosse, devido ao catarro que escorre por trás da garganta, principalmente quando a pessoa está deitada e o catarro dos seios vai drenando para a faringe.

Normalmente, a sinusite lembra um resfriado que dura mais de uma semana, com a adição dos sintomas como o catarro amarelado, citados anteriormente.


DIAGNÓSTICO:

Diagnosticar sinusite crônica é difícil. Os sintomas não são tão óbvios como na sinusite aguda. Uma das maneiras de observar se há líquido dentro dos seios da face é iluminando o rosto com uma luz especial, em uma sala escura. Normalmente, quando os seios da face estão vazios, a luz fica bem vermelha brilhante. Quando os seios estão com líquido (sinusite), a luz fica fosca. Também um simples exame de sangue pode indicar, pelo aumento do número de eosinófilos, se o paciente tem alergia, condição que favorece o aparecimento de sinusites crônicas.

O raio-x de seios da face é um ótimo meio de se fazer o diagnóstico da sinusite. Normalmente, os seios da face devem estar vazios, apenas com ar, o que aparece como cavidades escuras no raio-x. Quando a pessoa tem sinusite, as cavidades se enchem de líquido, aparecendo como manchas brancas, outras vezes só contornando os seios da face, outras vezes tomando todo o espaço da cavidade.

Caso não seja possível fazer o diagnóstico através do raio-x de seios da face, pode ser feita uma tomografia computadorizada dos seios. Apesar de ser um exame caro, é a melhor maneira de visualizar a sinusite.


TRATAMENTO:

O tratamento da sinusite se baseia em antibióticos comuns. Podem ser usados descongestionantes orais ou nasais (usados sempre por poucos dias), para aliviar os sintomas. Outros tratamentos são baseados no uso de mucolíticos e inalações, que promovem a drenagem do catarro. A tendência é de se obter melhora rápida com esse tratamento. Mas há alguns casos que não curam, tornando-se "sinusites crônicas".

A sinusite crônica é definida como uma infecção dos seios da face que dura mais de 3 meses. Em geral, essa condição resulta do bloqueio das aberturas dos seios da face. Alguns casos são devidos à destruição da membrana que forra os seios da face. Com isso, o muco que é produzido não consegue ser drenado normalmente, favorecendo o crescimento de bactérias e gerando assim a infecção.

No caso da sinusite crônica, o melhor tratamento é tomar antibióticos por 3 a 4 semanas. Caso não funcione, é necessário fazer uma evolução melhor do caso, para ver se não há algum bloqueio nas aberturas dos seios da face. Caso isso esteja acontecendo, a melhor alternativa é a cirurgia para remover o bloqueio. Essa cirurgia é chamada "cirurgia seno-nasal endoscópica funcional", e permite a drenagem adequada do muco e eliminação da infecção, além de prevenir casos futuros de sinusite.

RINITE ALÉRGICA




A rinite alérgica é a manifestação mais comum dentre as doenças alérgicas. É uma doença crônica que pode surgir pela primeira vez em qualquer idade. Cerca de 10% da população mundial apresentam sintomas atribuíveis à mesma, porém é claro, que fatores climáticos e geográficos irão influenciar na sua incidência. Ambos os sexos são afetados na mesma freqüência, e se não tratada pode persistir por vários anos, causando bastante incômodos com faltas ao trabalho ou aulas e má qualidade de vida.

DIAGNÓSTICO :

SINTOMAS:

O diagnóstico é basicamente clínico, com associação de vários dos seguintes sintomas: salvas de espirros, coriza clara abundante, obstrução nasal e intenso prurido no nariz e nos olhos.

Tosse esta presente sempre que ocorre uma descarga pós-nasal de secreção no rinofaringe. Muitas vezes os sintomas que predominam são os oculares, com bastante coceira nos olhos além de vermelhidão e fotofobia.

Tais sintomas podem ocorrer apenas em determinadas épocas do ano(Rinite Alérgica Sazonal) em pessoas com alergia ao pólen de flores ou gramínias, ou estão presentes durante todo o ano (Rinite Alérgica Perene)quando a sensibilidade é devido a alergenos perenes como ácaros da poeira, ou ainda podemos ter uma associação das duas formas clínicas.

Variações diurnas na intensidade dos sintomas sugerem como causa alergenos intradomiciliares, e quando existe melhora nos fins de semanas, estamos diante de uma provável alergia ocupacional.

Ataques muito intensos, em geral são acompanhado de sintomas gerais, tais como: fraqueza, mal-estar, e muitas vezes cansaço muscular após longos períodos de espirros, não existindo nesses casos a presença de febre, o que sugeriria causa viral (Gripe)para esses sintomas.

SINAIS CLÍNICOS:

Características faciais típicas estão presentes em um grande número de portadores de rinite alérgica, tais como: olheiras, prega nasal horizontal(causada pelo freqüente hábito de coçar a narina com movimento para cima "saudação alérgica"), protusão do maxilar(face adenoidiana),entre outras.

O exame físico completo deve incluir a Rinoscopia Anterior, que mostra principalmente uma mucosa nasal pálida com abundante secreção clara, quando a rinite alérgica não apresenta complicações.

Em casos mais raros existirá a necessidade da colaboração de um otorrinolaringologista para a realização de um exame chamado Nasofibroscopia no intuito de melhor avaliar as fossas nasais.

EXAMES LABORATORIAIS:

Exames radiológicos e laboratoriais podem ajudar na confirmação do diagnóstico e/ou descartar a existência de complicações(sinusite e otite média).

Téstes Alérgicos ,Dosagem de IgE total, IgE específica para alergenos habituais(RAST),e Testes de Provocação Nasal poderão ser usados para confirmação do diagnóstico.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:

Várias doenças podem ser confundidas com a rinite alérgica,e portanto o diagnóstico diferencial é de fundamental importancia para um tratamento bem sucedido.

Deverão ser descartadas, entre outras as seguintes doenças: Rinite Vasomotora, Rinite Hormonal (hipotireoidismo, gestação e uso de anticoncepcionais),Rinite Medicamentosa(pelo uso contínuo de vasoconstritores nasais),tumores, ou alterações anatômicas, tais como desvio de septo, hipertrofia de adenóides, etc.

TRATAMENTO:

CONTROLE AMBIENTAL:

A prática do controle ambiental visa eliminar os fatores desencadeantes, o que é relativamente fácil com animais, muito difícil com poeiras e fungos e impossível com os pólens.

Nessas medidas de controle ambiental, deve o médico despender boa parte do tempo de consulta, pois certamente é um dos pontos mais importantes do tratamento.

TRATAMENTO FARMACOLÓGICO:

Anti-histamínicos sistêmicos são os medicamentos de eleição no tratamento da rinite alérgica. Novos anti-histamínicos não possuem os efeitos secundários importantes que existiam com esse grupo de medicamentos no passado.

Anti-histamínicos tópicos para uso intranasal têm se mostrado bastante úteis na prevenção de sintomas moderados à leves de rinite, apresentando baixa toxidade possibilitando maior segurança em grupo especiais de pessoas como nas grávidas.

Descongestionantes nasais fornecidos por via oral associado ou não à anti-histamínicos também podem ser úteis. Gotas oculares de simpaticomiméticos e anti-histamínicos ajudam no controle da conjuntivite alérgica.

Cromona administrado em "spray" nasal ou conjuntival 3 ou 4 vezes ao dia é benéfica e virtualmente livre de toxidade à curto e longo prazo.

Anticolinérgicos têm indicação na rinite vasomotora, mostrando bons resultados quando existe coriza importante, porém pode ser um bom coadjuvante no tratamento da rinite alérgica.

Corticosteróides Tópicos têm exelente ação sobre a mucosa nasal, nas rinites alérgicas e não alérgicas.O paciente submetido a esse tratamento deve ser avaliado sistematicamente, para prevenção de alguns efeitos colaterais raros com o uso dos mesmos.

Corticosteróides Sistêmicos são reservados para o tratamento das crises, quando houver insucesso de outras manobras terapêuticas, tomando-se sempre o cuidado de não menosprezar as contra-indicações e orientar o paciente a não usar por conta própria a medicação.

IMUNOTERAPIA ESPECÍFICA (VACINAS):

Podemos lançar mão da imunoterapia(Vacinas),naquelas pessoas que não têm seus sintomas controlados, mesmo com um controle ambiental bem feito e em uso de correto tratamento medicamentoso.,e que portanto apresentam sintomas intensos e duradouros com má qualidade de vida.

É imprescindível que este tratamento seja seguido por um especialista, que deverá confirmar o envolvimento de antígenos como ácaros e fungos do ar, como importantes desencadeantes dos sintomas no paciente em particular.

ASMA BRÔNQUICA

O diagnóstico da asma não é realizado corretamente em muitos pacientes. Dificuldades podem surgir nos extremos de gravidade da doença.
DIAGNÓSTICO CLÍNICO:
Tosse, chiado, falta de ar, aperto no peito ou desconforto, particularmente à noite ou nas primeiras horas da manhã, sintomas esses que melhoram com terapia específica para a asma e que apresentam caracter episódico. Devemos ter em mente que os achados de exame físico podem estar ausentes quando a obstrução do fluxo aéreo é de grau leve, e em decorrência desses fatores o exame clínico é normal, mesmo com doença presente.
DIAGNÓSTICO FUNCIONAL:
Devem ser realizados quando os achados clínicos não são típicos, em casos de sintomas compatíveis isolados ou quando a doença é de início recente.
1-TESTE DE FUNÇÃO PULMONAR:
Para avaliar a presença de obstrução ao fluxo aéreo. Esta prova é realizada também para melhor avaliação da resposta a medicamentos broncodilatadores.
2-AVALIAÇÂO DA HIPEREATIVIDADE BRONQUICA:

Deve ser realizado sempre que existir forte suspeita clínica de asma e o teste de função pulmonar for normal. Podemos utilizar os seguintes métodos para a avaliação da hipereatividade bronquica.2.1-Teste de Broncoprovocação. 2.2-Exercício. 2.3-Pico de Fluxo Expiratório seriado (PFE)
Atualmente medidas seriadas do PFE são bastante usadas para melhor monitorização da asma, principalmente naqueles pacientes com obstrução acentuada e poucos sintomas("asma silenciosa"),na asma lábil e para comprovar ausência de melhora referida pelo paciente apesar do tratamento adequado, o que provavelmente irá indicar necessidade de modificações na conduta terapêutica.

TESTES ALÉRGICOS:

A história clínica cuidadosa irá orientar o alergista para a escolha das substâncias a serem testadas. Os testes cutâneos são de fácil execução, indolores e de rápida interpretação. Devem ser realizados por profissionais experientes (Alergistas).

DOSAGEM DE IgE:
A elevação dos níveis de IgE é uma das características dos portadores de doença alérgica.

DETERMINAÇÂO DE ANTICORPOS IgE ALERGENO ESPECÍFICO (RAST):

Teste realizado por exame de sangue, também é muito útil quando da impossibilidade da realização dos testes alérgicos.
TRATAMENTO:
São objetivos do tratamento da asma, o controle dos sintomas, a prevenção das exacerbações agudas, manter boa função pulmonar mesmo durante exercícios, evitar os efeitos colaterais dos medicamentos utilizados para o tratamento, prevenir o desenvolvimento de obstrução irreversível das vias aéreas e finalmente prevenir a mortalidade por asma.
Tais objetivos serão alcançados mediante educação do paciente de modo a desenvolver um padrão para o manejo da asma, acesso e monitorização de gravidade da asma com medidas objetivas da função pulmonar, evitar ou controlar desencadeantes e estabelecer planos para o manuseio crônico do tratamento instituído.
CONTROLE AMBIENTAL:
Para os pacientes alérgicos a redução da carga alergênica dentro de sua residência constitui-se na primeira linha anti-inflamatória no tratamento. Deve-se portanto revestir colchões e travesseiros com material impermeável aos ácaros e a lavagem semanal das roupas de cama, inclusive cobertores e acolchoados. Procura-se remover objetos que funcionam como reservatório de alergenos (brinquedos, bichos de pelúcia e livros).As cortinas e carpetes devem ser removidos e a instalação de pisos capazes de serem limpos com pano úmido deve ser estimulada. Dentro das residências deve-se evitar objetos que retenham umidade como vaso de planta, fonte importante de fungos.
A remoção de animais(cão, gato e outros mascotes) é fundamental para os pacientes sensíveis aos mesmos. O controle dos alergenos de baratas pode ser realizado com algumas medidas simples tais como o uso de lixeiras e ralos tampados além do uso de iscas para matá-las, em pontos estratégicos da cozinha e áreas externas da casa.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO:

Dar sempre que possível preferência ao uso da via inalatória para a administração de medicamentos, pois esta via permite a ação destes diretamente no órgão acometido(pulmão).Quando da utilização de aerossol dosimetrado ("bombinha"), recomenda-se, sobretudo em crianças menores e em alguns adultos, o seu emprego em associação a esparçadores, se possível valvulados. Esse método de administração permite um melhor aproveitamento dos medicamentos receitados.Com relação aos medicamentos de pó seco, apenas crianças maiores e adultos consegem utilizá-los de modo mais apropriado. As soluções para nebulização podem ser fornecidas por compressor comum, tendo-se a solução salina como veículo.
Outro ponto importante diz respeito ao fato de, em adultos, ter-se documentado a presença de inflamação das vias aéreas mesmo em pacientes com formas leves de asma e nos de instalação recente .Esse fato tem sido justificativa para a prescrição precoce de tratamento com agentes anti-inflamatórios.
Segundo o principal mecanismo de ação, os medicamentos empregados no tratamento da asma podem ser divididos em duas categorias:1-DE ALÍVIO 2-CONTROLADORES
Os medicamentos de alívio são administrados para controle dos sintomas agudos(beta2 agonistas de curta duração, brometo de ipratrópio, teofilina e derivados, e corticosteróides sistêmicos).
Medicamentos controladores devem ser administrados por períodos prolongados para controle da inflamação(beta2 agonistas de ação prolongada, cromoglicato dissódico, neodromil sódico, cetotifeno, glicocorticosteróides inalatórios e os antileucotrienos).

IMUNOTERAPIA ESPECÍFICA(VACINAS):
Os pacientes portadores de asma leve ou moderada, com mecanismo IgE mediado comprovado por anamnese e investigação laboratorial(testes alérgicos ou IgE específica-RAST),que não tenham se beneficiado apenas pelo controle ambiental, são candidatos à imunoterapia específica. Ela deve ser realizada com alergenos padronizados e sempre por especialista.
Sendo a asma uma doença de causas múltiplas, o conhecimento de fatores desencadeantes e/ou agravantes a ela relacionados permitirá que medidas eficazes de controle possam ser instituídas, em associação ao tratamento farmacológico adequado, se ofereçam melhor controle da mesma e portanto da qualidade de vida desses pacientes.


OTITES

Otite é um termo médico utilizado para indicar uma infecção de ouvido. Para entendermos este assunto, temos que pensar que o homem possui três divisões deste órgão adaptado para a audição e equilíbrio.

A primeira, chamada de orelha externa, é constituída pelo pavilhão auricular e conduto auditivo externo, revestida de pele e que termina junto a membrana do tímpano, realizando a função de localização da fonte sonora, amplificação e condução do som até a segunda porção do ouvido, a orelha média. Esta é uma cavidade preenchida por ar e que se localiza dentro do osso temporal (que faz parte do crânio) contendo na espécie humana, três pequenos ossículos articulados entre si (martelo, bigorna e estribo), que amplificam o som que chega na membrana timpânica e desta para a parte mais interna do ouvido, o labirinto.

A orelha média possui uma ligação com a parte mais superior da faringe (rinofaringe), logo atrás do nariz, chamada de tuba auditiva, utilizada para igualar a pressão do ar entre a orelha média e o ambiente (exemplo disso quando descemos a serra e temos que bocejar e deglutir para "desentupir" o ouvido).

A terceira porção do ouvido, o labirinto, possui uma parte destinada a percepção dos sons (labirinto anterior, a cóclea) e outra para contribuir com o equilíbrio corporal (labirinto posterior, o vestíbulo) estabelecendo várias ligações com o sistema nervoso central.

Estruturas anatômicas do ouvido

De acordo com as determinadas partes afetadas, teremos cada tipo de otite.

OTITE EXTERNA:

Otite externa é caracterizada pelo acometimento da pele que recobre esta porção do ouvido. A causa mais comum é a infecção por bactérias, desencadeada por traumatismos nesta pele, a saber: lavagens de ouvido e corpos estranhos inseridos no conduto (cotonete, grampo, palito de fósforo, grãos). Também é muito comum ocorrer após mergulhos em águas, doce e salgada contaminadas (praia, piscina). Em geral se manifesta com dor (otalgia), secreção no conduto e abafamento do som.

Seu tratamento é feito com medicação tópica (gotas auriculares), proteção do ouvido durante o banho (para evitar entrada de água), evitar novos traumatismos (cotonete, etc.) e analgésicos. Em geral após alguns dias o quadro já regrediu, porém em casos especiais, principalmente pessoas de idade avançada e diabéticos, a doença pode se "alastrar", necessitando de antibióticos orais e até endovenosos.

Outro agente muito comum a infectar a orelha externa são fungos, causando prurido e dor. Seu tratamento consiste em aspiração da secreção por um médico especializado e gotas tópicas específicas.

OTITE MÉDIA:

A otite média se apresenta de três principais maneiras: aguda, crônica e serosa.

A otite média aguda tem início recente e representa em geral uma complicação de uma infecção de vias aéreas. Seus principais agentes causais são: vírus e bactérias, normalmente infectando o nariz e faringe, ascendem pela tuba auditiva e causam acúmulo de pus dentro da orelha média. A pressão exercida por esta secreção levará a dor, febre e diminuição da audição. Algumas vezes ela chega a ser tão intensa que leva à rutura da membrana timpânica e saída de secreção purulenta misturada com sangue pelo conduto externo (otite média aguda supurada).

O tratamento consiste em antibióticos (em geral por via oral), analgésicos, anti-inflamatórios e antitérmicos. O quadro de dor e febre tende a melhorar com 2 a 3 dias. Já a audição pode demorar até 60 dias para retornar ao normal (tempo para reabsorver toda secreção presente no ouvido médio) ou até mesmo não retornar ao normal por lesão nos ossículos. Acontece em qualquer idade mas é muito mais comum em crianças por apresentarem uma tuba auditiva mais curta e larga, facilitando a propagação dos germes. Uma medida muito simples, mas de enorme valia na prevenção de otites é não permitir que as crianças recebam suas mamadeiras deitadas, porque essa posição facilita o refluxo de leite pela tuba auditiva até a orelha média causando assim uma otite.

A otite média crônica se caracteriza por sua história arrastada. Em geral apresenta uma perfuração permanente na membrana do tímpano como seqüela de uma otite média aguda mal tratada e que esporadicamente se infecta (sobretudo quando há entrada de água pelo conduto) manifestando-se pela presença de purgação. As constantes reinfecções desta cavidade podem levar a seqüelas irreverssíveis na audição e ainda possibilitar o crescimento de pequenos tumores benígnos chamados colesteatomas e que passam a invadir a orelha média causando grandes complicações.

O tratamento da otite média crônica inclui controle da infecção e proteção contra entrada de água até o tratamento definitivo que é cirúrgico. A cirurgia visa evitar novas infecções e secundariamente recuperar algum resquício de audição daquele ouvido.

A otite média serosa é caracterizada pela presença de secreção inflamatória na orelha média. Em geral se manifesta por perda auditiva e otites agudas de repetição. Está relacionada à obstrução da tuba auditiva e inflamações nasosinusais, podendo fazer parte do quadro clínico das alergias das vias aéreas superiores, aumento da adenóide e sinusites.

Seu tratamento pode ser clínico e/ou cirúrgico. (a cirurgia de colocação de tubo de ventilação é uma das mais realizadas no mundo).

INFECÇÃO DA ORELHA INTERNA:

Diferentemente do termo popularmente difundido na população, a labirintite infecciosa é uma doença rara, e denota a presença de germes dentro da orelha interna (labirinto) e constitui quadro de grande preocupação devido a proximidade do sistema nervoso central. Em geral é acompanhada de outros graves problemas como meningites e septicemia (infecção generalizada), sendo seu tratamento realizado em ambiente hospitalar. Pode muitas vezes resultar de uma complicação de uma otite média crônica, principalmente quando temos a presença de um colesteatoma, demonstrando a grande importância de seu correto tratamento.

As grandes dificuldades no correto tratamento das otites consistem na despreocupação do paciente em seguir recomendações simples (como evitar entrada de água no ouvido ou ainda abolir o uso de cotonetes) e na automedicação. Esta última em geral é incorreta, ineficiente e deletéria porque pode não só atrasar a procura de um serviço médico, como também dificultar o diagnóstico e ainda o tratamento por criar germes resistentes.

Assim sendo, cuide de seu ouvido e procure sempre um médico para corretamente atendê-lo, e não se esqueça que com freqüência poderá ser necessária a consulta com mais de um especialista tais como pediatra ou clínico geral, otorrinolaringologista e alergista.

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