Pesquisa efectuada nos Estados Unidos sugere que a planta do tabaco, responsável por milhões de casos de cancro, pode oferecer uma vacina para tratar uma das formas da doença.
Os investigadores utilizaram a planta como uma incubadora de um anticorpo químico capaz de combater o linfoma folicular de célula-B. Segundo os cientistas, as células deste tipo de cancro possuem uma característica própria que consiste na sua reprodução criando clones idênticos que carregam o mesmo anticorpo na sua superfície exterior.
A vacina, criada a partir da folha de tabaco, tem como função injectar os anticorpos do cancro no paciente, estimulando o seu sistema imunológico para reconhecer e destruir as células do linfoma. Apesar de estar ainda na fase inicial de testes, a vacina apresentou sinais promissores.
"Os resultados são potencialmente muito empolgantes, mas os testes foram feitos em pequena escala, estão em estágio inicial e não avaliaram se a vacina realmente reduz o tamanho dos tumores", afirmou um porta-voz da Cancer Research UK.
"O estudo oferece uma boa base, mas será necessário uma pesquisa maior para testar o sucesso dos anticorpos produzidos pelas plantas no combate ao linfoma não-Hodgkin", concluiu.
Pedro Santos
Os investigadores utilizaram a planta como uma incubadora de um anticorpo químico capaz de combater o linfoma folicular de célula-B. Segundo os cientistas, as células deste tipo de cancro possuem uma característica própria que consiste na sua reprodução criando clones idênticos que carregam o mesmo anticorpo na sua superfície exterior.
A vacina, criada a partir da folha de tabaco, tem como função injectar os anticorpos do cancro no paciente, estimulando o seu sistema imunológico para reconhecer e destruir as células do linfoma. Apesar de estar ainda na fase inicial de testes, a vacina apresentou sinais promissores.
"Os resultados são potencialmente muito empolgantes, mas os testes foram feitos em pequena escala, estão em estágio inicial e não avaliaram se a vacina realmente reduz o tamanho dos tumores", afirmou um porta-voz da Cancer Research UK.
"O estudo oferece uma boa base, mas será necessário uma pesquisa maior para testar o sucesso dos anticorpos produzidos pelas plantas no combate ao linfoma não-Hodgkin", concluiu.
Pedro Santos
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