Emagrecer e nunca mais engordar. Prevenir doenças e envelhecer de forma saudável. Ficar mais bem-humorado e com mais disposição. A chave disso tudo está, segundo o médico americano Barry Sears, no equilíbrio dos hormônios, que pode ser alcançado através de uma proposta chamada dieta em zona. Em Londrina, a nutricionista Flávia Pagano aplica a técnica e tem bons resultados.
Flávia explica que muito além de ‘‘mais uma dieta da moda’’, a proposta dessa, que também é chamada dieta anti-aging (anti-envelhecimento, em inglês), é chegar a um estado perfeito de equilíbrio orgânico, o ‘‘ponto Z’’. ‘‘A idéia é que a pessoa chegue a um estado metabólico no qual o corpo funcione com o máximo de eficiência’’.
O segredo não está em contar calorias, mas em combinações e proporções corretas de carboidratos, proteínas e gorduras. Por isso, ao invés da proporção 70% de carboidrato, 15% de proteína e 15% de gordura na alimentação, proposta em outras dietas, essa aponta como mais equilibrada a ingestão de 40% de carboidrato, 30% de proteína e 30% de gordura. E não quaisquer tipos de carboidrato, proteína e gordura.
O carboidrato, nossa principal fonte de energia, chega na forma de açúcar no sangue, o que gera a liberação de insulina - até aí uma reação natural do organismo. O problema, segundo a nutricionista, é quando a proporção de carboidrato na dieta é muito grande e o tipo de carboidrato ingerido é de alto índice glicêmico, como os alimentos feitos com farinha branca, que têm transformação quase imediata em açúcar, ou glicose, no sangue.
Isso gera um ciclo vicioso: a insulina sobe para digerir a glicose, que cai rapidamente. Com a glicose baixa no sangue, vem a fome, principalmente aquela por carboidratos e doces, que, ingeridos novamente, causam outra descarga de insulina. O que acontece é que, como a insulina demora mais para baixar no sangue do que o açúcar, ela se mantem sempre em níveis elevados. E insulina em alta significa deposição de gordura no organismo, risco de desenvolver diabetes tipo 2, e resistência ao estímulo à produção da serotonina, neurotransmissor que modula o humor.
Por isso, nessa dieta, são prescritos os carboidratos de baixo índice glicêmico, aqueles alimentos integrais, que, pela presença de fibras, proporcionam uma liberação lenta de glicose no sangue, causando também uma sensação maior de saciedade. ‘‘Isso evita o acúmulo de gordura e dá energia, sem causar depressão’’, afirma. Outras vantagens é que são alimentos ricos em minerais e vitaminas, e as fibras auxiliam na desintoxicação. Exemplos de alimentos com baixo índice glicêmico são os cereais integrais, legumes, verduras e frutas.
A proteína, considerada matéria-prima para a produção de enzimas, aminoácidos e músculos, não deve faltar na dieta, mesmo nos lanches entre as refeições. Mas também deve ser objeto de boas escolhas, como o salmão, por exemplo, rico em ômega 3. Já a gordura, surpreendentemente, ganhou posição de destaque na dieta, mas não as de origem animal ou as trans (industrializadas), e sim aquelas chamadas ‘‘do bem’’, castanhas, azeite de oliva e óleo de coco.
Flávia explica que muito além de ‘‘mais uma dieta da moda’’, a proposta dessa, que também é chamada dieta anti-aging (anti-envelhecimento, em inglês), é chegar a um estado perfeito de equilíbrio orgânico, o ‘‘ponto Z’’. ‘‘A idéia é que a pessoa chegue a um estado metabólico no qual o corpo funcione com o máximo de eficiência’’.
O segredo não está em contar calorias, mas em combinações e proporções corretas de carboidratos, proteínas e gorduras. Por isso, ao invés da proporção 70% de carboidrato, 15% de proteína e 15% de gordura na alimentação, proposta em outras dietas, essa aponta como mais equilibrada a ingestão de 40% de carboidrato, 30% de proteína e 30% de gordura. E não quaisquer tipos de carboidrato, proteína e gordura.
O carboidrato, nossa principal fonte de energia, chega na forma de açúcar no sangue, o que gera a liberação de insulina - até aí uma reação natural do organismo. O problema, segundo a nutricionista, é quando a proporção de carboidrato na dieta é muito grande e o tipo de carboidrato ingerido é de alto índice glicêmico, como os alimentos feitos com farinha branca, que têm transformação quase imediata em açúcar, ou glicose, no sangue.
Isso gera um ciclo vicioso: a insulina sobe para digerir a glicose, que cai rapidamente. Com a glicose baixa no sangue, vem a fome, principalmente aquela por carboidratos e doces, que, ingeridos novamente, causam outra descarga de insulina. O que acontece é que, como a insulina demora mais para baixar no sangue do que o açúcar, ela se mantem sempre em níveis elevados. E insulina em alta significa deposição de gordura no organismo, risco de desenvolver diabetes tipo 2, e resistência ao estímulo à produção da serotonina, neurotransmissor que modula o humor.
Por isso, nessa dieta, são prescritos os carboidratos de baixo índice glicêmico, aqueles alimentos integrais, que, pela presença de fibras, proporcionam uma liberação lenta de glicose no sangue, causando também uma sensação maior de saciedade. ‘‘Isso evita o acúmulo de gordura e dá energia, sem causar depressão’’, afirma. Outras vantagens é que são alimentos ricos em minerais e vitaminas, e as fibras auxiliam na desintoxicação. Exemplos de alimentos com baixo índice glicêmico são os cereais integrais, legumes, verduras e frutas.
A proteína, considerada matéria-prima para a produção de enzimas, aminoácidos e músculos, não deve faltar na dieta, mesmo nos lanches entre as refeições. Mas também deve ser objeto de boas escolhas, como o salmão, por exemplo, rico em ômega 3. Já a gordura, surpreendentemente, ganhou posição de destaque na dieta, mas não as de origem animal ou as trans (industrializadas), e sim aquelas chamadas ‘‘do bem’’, castanhas, azeite de oliva e óleo de coco.
Data:11/08/2008 Autor:Folha de Londrina
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