PARIS (AFP) — A pílula anticoncepcional, que milhares de mulheres em todo o mundo tomam, pode alterar sua capacidade instintiva de escolher o parceiro, revelou um novo estudo britânico.
Instintivamente, as mulheres se sentem atraídas pelo cheiro de homens geneticamente diferentes delas para garantir a diversidade biológica favorável à espécie, explicaram os pesquisadores da Universidade de Liverpool cujo trabalho foi publicado nesta quarta-feira nos anais da Sociedade Real Britânica.
Segundo o resultado deste novo estudo, "as preferências das mulheres que começam a usar pílulas anticoncepcionais se dirigem a homens cujos odores são geneticamente similares", segundo o principal autor da pesquisa, Craig Roberts.
A equipe de Roberts realizou um experimento com 100 mulheres, pedindo a elas que indicassem suas preferências entre vários odores masculinos de 97 voluntários, antes e depois de terem começado a tomar a pílula.
Todos os odores da vida cotidiana (detergentes, desodorantes, perfumes), assim como a fumaça de cigarro foram proibidos para não prejudicar a pesquisa.
Preservadas assim de qualquer perfume que pudesse interferir, as mulheres podiam desta forma escolher melhor seus parceiros: os genes do complexo maior de histocompatibilidade (CMH/MHC), envolvido nas reações imunológicas, têm um papel importante no odor transmitido pelo homem, através das bactérias da pele.
O fato de as mulheres que tomam a pílula se curvarem mais para homens geneticamente similares envolve dois problemas, disse o pesquisador: "Por um lado, a compatibilidade genética dos casais pode acarretar problemas de fertilidade", mas também "pode levar a uma ruptura da relação por parte das mulheres que deixam de tomar a pílula", porque o papel do olfato é muito importante na atração do casal.
Instintivamente, as mulheres se sentem atraídas pelo cheiro de homens geneticamente diferentes delas para garantir a diversidade biológica favorável à espécie, explicaram os pesquisadores da Universidade de Liverpool cujo trabalho foi publicado nesta quarta-feira nos anais da Sociedade Real Britânica.
Segundo o resultado deste novo estudo, "as preferências das mulheres que começam a usar pílulas anticoncepcionais se dirigem a homens cujos odores são geneticamente similares", segundo o principal autor da pesquisa, Craig Roberts.
A equipe de Roberts realizou um experimento com 100 mulheres, pedindo a elas que indicassem suas preferências entre vários odores masculinos de 97 voluntários, antes e depois de terem começado a tomar a pílula.
Todos os odores da vida cotidiana (detergentes, desodorantes, perfumes), assim como a fumaça de cigarro foram proibidos para não prejudicar a pesquisa.
Preservadas assim de qualquer perfume que pudesse interferir, as mulheres podiam desta forma escolher melhor seus parceiros: os genes do complexo maior de histocompatibilidade (CMH/MHC), envolvido nas reações imunológicas, têm um papel importante no odor transmitido pelo homem, através das bactérias da pele.
O fato de as mulheres que tomam a pílula se curvarem mais para homens geneticamente similares envolve dois problemas, disse o pesquisador: "Por um lado, a compatibilidade genética dos casais pode acarretar problemas de fertilidade", mas também "pode levar a uma ruptura da relação por parte das mulheres que deixam de tomar a pílula", porque o papel do olfato é muito importante na atração do casal.
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