Por Thais Caldeira
Usado inicialmente como combustível para lamparinas, o azeite foi ganhando fama ao longo dos tempos e, hoje, é apreciado não só pelos amantes da boa cozinha, como por todos que preservam bons hábitos alimentares.Rico em gordura monoinsaturada, compostos fenólicos (antioxidantes) e vitamina E, o óleo das azeitonas é alvo de diversos estudos científicos e conquistou o posto de alimento funcional - capaz de prevenir e tratar problemas de saúde. Ele melhora o perfil de gordura no sangue, pois aumenta o nível de HDL (bom colesterol) e diminui o de LDL (colesterol ruim). Por ser composto de gordura monoinsaturada, também ajuda a controlar a pressão sanguínea e a diminuir a formação de placas nas artérias.
Apesar de todas as qualidades, infelizmente seu consumo é restrito. O extravirgem deve ser usado apenas em saladas, molhos frios, fatias de pão fresco, e sobre o macarrão e a sopa recém-servidos. Quando aquecidos, os óleos vegetais, como o azeite, perdem suas características benéficas, sendo que os mesmos são compostos por lipídeos monoinsaturados, ou seja, compostos apenas por uma saturação da molécula, prevenindo assim o colesterol alto e doenças cardiovasculares. Além disso, ao ser aquecido muda também a saturação, apresentando assim as mesmas propriedades das gorduras animais, causando malefícios a saúde. Ao aquecer essas gorduras, liberam uma substância chamada acroleína, que pode causar irritação ao estômago.
Para fazer frituras, refogados ou levar ao forno, é preferível usar óleo vegetal. O óleo de canola é a melhor opção, pois também faz bem à saúde e resiste melhor ao calor.
Fonte: http://www.dicasdenutricao.com
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