No ano em que completa 15 anos de existência, o Programa de Saúde da Família ultrapassou neste mês a cobertura de 50% da população brasileira. O número de equipes superou os 27,3 mil, garantindo assistência para 93 milhões de brasileiros. A estratégia busca remodelar a atenção à saúde no país, realizando ações de promoção à saúde, prevenção e cuidados que evitem o surgimento ou o agravo de doenças das pessoas atendidas.
“A Saúde da Família é uma das prioridades deste governo. Os índices são bastante claros. Onde as equipes estão presentes, a vacinação aumenta, as grávidas fazem mais exames de pré-natal, as internações diminuem e a mortalidade infantil cai”, afirmou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. A estratégia é uma das bases do programa Mais Saúde, lançado em dezembro.
Na região Norte, a expansão do Saúde da Família, entre dezembro de 2002 e hoje, foi de 68,5%. No Nordeste, de 68,4%, no Sudeste, de 66,7%, no Sul, de 58,2% e no Centro Oeste, de 34,9%.
Desde 2003, o governo federal, em parceria com os estados e municípios, implementou 10.600 equipes de saúde da família e aumentou de R$ 1,6 bilhão para R$ 4,1 bilhões os repasses para a ação.
Cada equipe de saúde da família é composta por um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e em média seis agentes comunitários. O trabalho da equipe é fazer o acompanhamento de saúde da comunidade em que estão inseridos, prestando atenção integral (ações de promoção, prevenção e reabilitação) à população.
Segundo o secretário de Atenção à Saúde, José Carvalho de Noronha, a atenção básica à saúde, na qual se insere a estratégia de Saúde da Família, deve ser entendida com a porta de entrada do Sistema Único de Saúde. Neste nível de serviço, a população tem acesso ao atendimento através das equipes de Saúde da Família.
“Estudos demonstram que a atenção básica é capaz de resolver até 80% das necessidades e problemas de saúde da população. Quem é atendido pela atenção básica pode ser encaminhado a outros níveis de atendimento, caso precise de algo mais especializado”, afirma o secretário.
Um estudo do Ministério da Saúde analisou o programa Saúde da Família entre os anos de 1998 e 2004. Entre os resultados temos que o registro de óbitos em menores de um ano de idade por causas mal definidas, por exemplo, baixou de 22,3%, em 1998, para 10,9%, em 2003 (dados de 2004), no conjunto de municípios com 70% ou mais de cobertura do PSF. No mesmo período, a proporção de recém-nascidos com mães sem nenhuma consulta de pré-natal também caiu em todos os grupos de municípios, principalmente naqueles com alta cobertura do programa. A queda foi de 8,54%, em 1998, para 2,95%, em 2003.
O número de internações por Acidente Vascular Cerebral (AVC) na população de 40 anos ou mais, por sua vez, é um indicador que reflete a evolução das ações de atenção básica no controle das doenças hipertensivas. Percebe-se que, nesse período, as taxas de internação no grupo de municípios com maior cobertura do PSF caíram de 52,30 por grupo de 10.000 habitantes para 37,7 por grupo de 10.000. Além disso, destacamos também que, associado ao Bolsa Família, a Saúde da Família foi responsável pela diminuição em 52% das desnutrição infantil.
Um estudo realizado pelo Ministério da Saúde, entre 1998 e 2004, demonstra que os municípios com maior cobertura do Programa Saúde da Família obtiveram avanços significativos em indicadores que demonstram a efetividade da atenção básica. O registro de óbitos por causas mal definidas em menores de um ano de idade, por exemplo, baixou de 22,3%, em 1998, para 10,9%, em 2003 (dados de 2004). No mesmo período, a proporção de recém-nascidos com mães sem nenhuma consulta de pré-natal caiu de 8,54% para 2,95%. Por outro lado, o número de internações por Acidente Vascular Cerebral (AVC) na população de 40 anos ou mais, reduziu-se de 52,30 para 37,7 por grupo de 10.000 habitantes, refletindo o impacto positivo das ações de atenção básica no controle das doenças hipertensivas. Além disso, destaca-se também que, associado ao Bolsa Família, a Saúde da Família foi responsável pela diminuição em 52% das desnutrição infantil
Diante de tantos dados positivos a Saúde da Família vêm ano após anos se consolidando como uma proposta vencedora e a mais adequada para o enfrentamento dos problemas de saúde mais comuns da população brasileira.
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