Medicina hiperbárica, com oxigênio puríssimo, ganha adeptos graças a bons resultados
André Bernardo - O Dia
A cura através do oxigênio. É assim que pode ser definida a medicina hiperbárica – especialidade reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina desde 1994, mas ainda pouco conhecida. Prova disso é que, no Brasil, só existem 60 especialistas na área. Na medicina hiperbárica, o paciente é submetido a uma pressão maior que a atmosférica, no interior de uma câmara hiperbárica, onde respira oxigênio puríssimo.
“Na medicina hiperbárica, o oxigênio atua como um medicamento porque estimula a cicatrização de lesões e funciona como um antibiótico natural”, explica Solany Zerbini, diretora do Centro Médico Hiperbárico do Rio de Janeiro, em Jacarepaguá, que oferece o tratamento há 10 anos. “Em pacientes diabéticos, além de evitar o risco de amputação, a medicina hiperbárica previne seqüelas como perda da visão”, diz.
O tratamento é realizado dentro de cilindros metálicos resistentes à pressão que se parecem submarinos. As câmaras hiperbáricas podem ser individuais ou multiplaces. No Centro Médico Hiperbárico, a câmara tem capacidade para acomodar até 12 pacientes e é pressurizada com ar comprimido – o oxigênio é fornecido aos pacientes através de máscaras. A sessão pode levar de 1h30 a 2h e pode-se ouvir música ou ler.
Pressão no ouvido é único desconforto
“A oxigenoterapia simula um mergulho a 20 metros de profundidade. Com isso, cada paciente recebe até 600% a mais de oxigênio em todas as células do corpo: da ponta dos pés ao couro cabeludo. A única contra-indicação é para pacientes com pneumotórax e o desconforto é uma leve sensação de pressão nos ouvidos”, diz Solany.
A medicina hiperbárica surgiu como uma forma de prevenir e tratar lesões provocadas por atividades de mergulho. Com o passar dos anos, os médicos descobriram que era possível utilizar o tratamento em casos clínicos. A oxigenoterapia é indicada como tratamento em casos de edemas, queimaduras, infecções e até traumatismos.
No Centro Médico Hiperbárico, a média de atendimentos por dia é de 50 pacientes. O tempo médio, calcula Solany, é de 20 sessões, mas, em alguns casos, como infecções ósseas, por exemplo, pode ser um pouco mais prolongado. Este é o caso da aposentada Neusa de Lima Garcez, 58 anos, que se submete a sessões de oxigenoterapia há 1 ano e meio.
DO SOFRIMENTO AO BEM-ESTAR APÓS SESSÕES
Há sete anos, Neusa sofreu uma queda e quebrou a perna direita. Colocou uma prótese na cabeça do fêmur, mas o implante não deu certo. Ela passou a sofrer de inflamação nos ossos. “Até descobrir a oxigenoterapia, sofri um bocado. Na época, o corte era grande e profundo. Hoje, falta pouco para cicatrizar. O médico passou mais 40 sessões, mas já preveniu que, se fechar antes, recebo alta. Mal posso esperar esse dia chegar”, diz.
A professora Rosana Aguiar Mattos, 55 anos, já passou pelo dilema de Neusa. Ela se submeteu a duas temporadas de seis meses cada de oxigenoterapia para curar efeitos de inflamação na pele.
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“Na medicina hiperbárica, o oxigênio atua como um medicamento porque estimula a cicatrização de lesões e funciona como um antibiótico natural”, explica Solany Zerbini, diretora do Centro Médico Hiperbárico do Rio de Janeiro, em Jacarepaguá, que oferece o tratamento há 10 anos. “Em pacientes diabéticos, além de evitar o risco de amputação, a medicina hiperbárica previne seqüelas como perda da visão”, diz.
O tratamento é realizado dentro de cilindros metálicos resistentes à pressão que se parecem submarinos. As câmaras hiperbáricas podem ser individuais ou multiplaces. No Centro Médico Hiperbárico, a câmara tem capacidade para acomodar até 12 pacientes e é pressurizada com ar comprimido – o oxigênio é fornecido aos pacientes através de máscaras. A sessão pode levar de 1h30 a 2h e pode-se ouvir música ou ler.
Pressão no ouvido é único desconforto
“A oxigenoterapia simula um mergulho a 20 metros de profundidade. Com isso, cada paciente recebe até 600% a mais de oxigênio em todas as células do corpo: da ponta dos pés ao couro cabeludo. A única contra-indicação é para pacientes com pneumotórax e o desconforto é uma leve sensação de pressão nos ouvidos”, diz Solany.
A medicina hiperbárica surgiu como uma forma de prevenir e tratar lesões provocadas por atividades de mergulho. Com o passar dos anos, os médicos descobriram que era possível utilizar o tratamento em casos clínicos. A oxigenoterapia é indicada como tratamento em casos de edemas, queimaduras, infecções e até traumatismos.
No Centro Médico Hiperbárico, a média de atendimentos por dia é de 50 pacientes. O tempo médio, calcula Solany, é de 20 sessões, mas, em alguns casos, como infecções ósseas, por exemplo, pode ser um pouco mais prolongado. Este é o caso da aposentada Neusa de Lima Garcez, 58 anos, que se submete a sessões de oxigenoterapia há 1 ano e meio.
DO SOFRIMENTO AO BEM-ESTAR APÓS SESSÕES
Há sete anos, Neusa sofreu uma queda e quebrou a perna direita. Colocou uma prótese na cabeça do fêmur, mas o implante não deu certo. Ela passou a sofrer de inflamação nos ossos. “Até descobrir a oxigenoterapia, sofri um bocado. Na época, o corte era grande e profundo. Hoje, falta pouco para cicatrizar. O médico passou mais 40 sessões, mas já preveniu que, se fechar antes, recebo alta. Mal posso esperar esse dia chegar”, diz.
A professora Rosana Aguiar Mattos, 55 anos, já passou pelo dilema de Neusa. Ela se submeteu a duas temporadas de seis meses cada de oxigenoterapia para curar efeitos de inflamação na pele.
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