Onde quer que você olhe há uma notícia sobre os malefícios do cigarro: que mais de 30% dos casos de câncer estão correlacionados; o tabaco matará um bilhão de pessoas neste século; que é preciso avançar nas questões vinculadas a projetos com crianças e adolescentes para que não fumem pela primeira vez, entre outras.
Mas, poucos sabem o quanto é difícil largar o desejo compulsivo, e que muitos médicos não estão habilitados para tratar do assunto. "O tabagista necessita de uma orientação efetiva para conseguir atingir seu objetivo. São passos que, seguidos com perseverança, vão levar a um resultado positivo", ilustra o oncologista clínico Flávio José Reis, do Centro Especializado em Oncologia e Hematologia - Ceon.
A maioria dos profissionais recomenda somente a abdicação do cigarro. Entretanto, parar definitivamente de fumar requer uma assistência médica adequada com
planejamento e auxílio psicológico. "O grau de dificuldade para tratar desses pacientes é grande, pois o abandono do vício depende muito da força de vontade, e ele é tão forte quanto à dependência do álcool e de drogas ilícitas.
Não pode ser tratado como uma simples opção ou modismo. O famoso jargão `basta querer` não funciona", enfatiza Dr. Flávio. De acordo com o oncologista, ações que envolvem a sociedade são imprescindíveis à proteção do ex e do não-fumante. "É preciso proibir com rigor a venda de cigarros avulsos, repensar na questão dos fumódromos, embalagens, impostos, publicidade... Enfim, são medidas de ordem legislativa, que também devem ser discutidas com empresas privadas e em outras datas específicas", destaca.
SEJA RADICAL, PARE DE FUMAR: Trabalhar com o fumante para que ele possa entender o porquê se fuma e como isso afeta a saúde são as metas. Segundo Dr. Bruno Carvalho Oliveira é importante escolher uma data para iniciar o processo. "O paciente pode optar por parar imediatamente ou gradualmente.
Na segunda, o método por ser feito de duas maneiras: através da redução do número de cigarros por dia ou a prolongação para acender o primeiro", explica o médico. Outro ponto que Dr. Bruno atenta é para o fumante passivo. "A fumaça inalada é a mesma do tabagista, isto é, contém os mesmos agentes cancerígenos e ainda não possui a `proteção` do filtro, penetrando assim mais facilmente nas vias respiratórias".
ALGUMAS DICAS PARA RESPIRAR LIVREMENTE:
. Repense sua rotina e no seu benefício. Não fumar diminui, por exemplo, o risco de diversos cânceres (pulmão, boca, faringe, laringe), doenças do coração, abortos espontâneos, derrame cerebral;
. Prepare-se mentalmente. Visualize-se desfrutando de todas as benfeitorias de uma vida livre do cigarro;
. Fixe uma data para começar;
. Prepare-se fisicamente. Abandone o sedentarismo com caminhadas ou a prática de algum esporte preferido.
. Mude a sua alimentação. Opte por uma dieta balanceada com frutas, legumes, vegetais, verduras. Aos poucos sentirá os alimentos muito mais cheirosos e saborosos. Evite também o consumo excessivo de álcool.
. Relaxe. Tire um dia da semana para cuidar de você;
. Durma bem. No mínimo oito horas de sono cada noite;
. Ao sentir muita vontade de fumar, limite sua imaginação. Não permita o seu foco no cigarro. Ao invés disso volte a pensar nos benefícios;
. Fuja dos "métodos milagrosos". Solicitar apoio é normal, portanto não hesite em procurar uma orientação médica. Somente um especialista pode avaliar a necessidade da utilização de adesivos ou chicletes de nicotina.
. Se você "escorregar", comece novamente; Não use a recaída como justificativa para continuar com o vício;
. Os primeiros dias sem cigarros são os mais difíceis. Cada pessoa sente um desconforto diferente: irritação, dores de cabeça, ansiedade, mas não desanime e
desfrute das recompensas!
. ED Comunicação
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