sexta-feira, 11 de julho de 2008

Endometriose: A preocupação da mulher moderna

A endometriose é uma doença que afeta uma em cada dez mulheres em idade fértil. trata-se da presença de uma estrutura semelhante ao endométrio (camada que reveste o interior do útero), localizada fora da cavidade uterina.
Apesar de sua localização externa, sofre as mesmas influências hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual. Isso significa que os focos de endometriose sangram todo o mês, como se estivessem no interior do útero, com a agravante que o sangue não tem para onde ir.
Além de dolorosa, a endometriose pode trazer dificuldades na gravidez, sendo uma das principais causas de infertilidade.
Causas: Embora ninguém saiba ao certo como a endometriose ocorre, há algumas razões para o seu aparecimento: Menstruação retrógrada, isto é, a menstruação vai para dentro da caviade abdominal, e encontrando um meio adequado favorece o implante de pedaços do endométrio; áreas de células no exterior do útero transformam-se em áreas de endometriose sob influências de oscilações hormonais do ciclo menstrual; alterações na formação dos órgãos genitais femininos; processos inflamatórios, que com irritação desenvolvem a endometriose.
Sintomas: O problema mais comum na endometriose é a dor intensa na menstruação e dor nas relações sexuais (Embora, 25% das pessoas com endometriose não sintam qualquer tipo de dor!). No primeiro caso, a dor começa antes do início da menstruação, tornando-se progressiva até o início do sangramento, e após, diminuindo gradativamente. Apesar de ser uma doença ligada diretamente a órgãos ginecológicos pela ação hormonal, a endometriose pode se instalar em outros órgãos, como por exemplo, bexiga ou intestino. Neste caso, os sintomas durante a menstruação podem ser dor ao urinar ou diarréia.
A consequência de uma dor crônica tal como é a da endometriose pode levar a problemas de cansaço como: perda de sono, alterações no humor, depressão, tensão pré-menstrual e dor lombar.
Outro sintoma bastante importante na detecção da endometriose é a dificuldade para engravidar. Isso pode ser confirmado devido a formação de processos de aderência, decorrentes de inflamações provocadas pelo sangramento interno.
Diagnóstico: A princípio o diagnóstico é feito pelo histórico da paciente. A identificação de dores pélvicas durante o período menstrual, nas relações sexuais e infertilidade são fortes indicadores. No entanto, o diagnóstico final é feito através de biópsia dirigida e anatomia patológica por meio de laparoscopia, que consiste em visualizar a parte externa do útero e dos órgãos a ele próximos. Neste exame, a endometriose aparecerá como manchas pretas ou vermelhas do lado interno da pelve. Algumas vezes, a endometriose pode causar cistos nos ovários.
Endometriose x Gravidez: A endometriose é frequentemente encontrada em mulheres que não conseguiram engravidar. Isso porque, ela gera processos de aderência, decorrentes de inflamações provocadas pelo sangramento interno. essas aderências podem se formar em torno de estruturas importantíssimas para a fertilização, como as tubas uterinas e ovários. Além disso, a presença de elementos celulares e alterações hormonais também interferem no processo de fertilização.
Mas, a presença da endometriose não quer dizer que a mulher é infértil, pelo contrário, durante a gravidez, muitos sintomas da endometriose são amenizados. O importante é diagnosticar exatamente a causa da infertilidade e tratá-la o mais rápido possível.

O nome assusta, mas tem tratamento. A endometriose é uma doença cada vez mais comum no universo feminino. Ela atinge mulheres em idade reprodutiva, geralmente a partir dos ciclos normais (entre os 15 e 35 anos), e pode ser um dos fatores que causam a infertilidade.

"A doença consiste na presença do endométrio, camada que reveste internamente o útero, em locais fora do órgão, o que causa dores e desconforto. No entanto, diversos estudos estão sendo feitos para elucidar as causas, o diagnóstico e o tratamento dessa enfermidade", informa Jean Pierre Barguil Brasileiro, médico ginecologista e especialista em reprodução Humana, do Instituto Verhum.

Hoje a endometriose é uma das doenças mais estudadas em ginecologia, e o Brasil é um dos pioneiros nesses estudos. Uma doença crônica, atualmente ainda sem cura
definitiva, com etiologia obscura e tratamentos diversos. Há diversas teorias sobre as causas da endometriose.

Sintomas: Cólicas menstruais muito fortes, dores no ato sexual, dores intestinais e alterações urinárias. Os locais mais comuns da endometriose são: Fundo de Saco de Douglas (atrás do útero), septo reto-vaginal (tecido entre a vagina e o reto), trompas, ovários, superfície do reto, ligamentos do útero, bexiga, e parede da
pélvis.

O tratamento da endometriose depende de uma abordagem sincera entre a paciente e o médico. É difícil a própria mulher conseguir identificar que está com endometriose. O endométrio é a camada interna do útero renovada mensalmente pela menstruação.

"É uma doença que atinge qualquer mulher, e que vai tentando ocupar todos os espaços, ovário, útero, intestino, bexiga", destaca dr. Jean Pierre. O diagnóstico de suspeita da endometriose é feito através da história clínica, ultra-som endovaginal na época da menstruação, exame ginecológico.

A certeza, porém, só pode ser dada através do exame anatomo patológico da lesão ou biópsia. Esta pode ser feita através de cirurgia, preferível, a laparoscopia.

Laparoscopia é um procedimento de exame e manipulação da cavidade abdominal através de instrumentos de ótica e/ou vídeo bem como de instrumentos cirúrgicos delicados, que são introduzidos através de pequenos orifícios no abdômen.

"Vale esclarecer que a endometriose não é sinônimo de infertilidade. Há mulheres com a doença que engravidam normalmente. Outras podem ter dificuldade, com diferentes graus de intensidade. Há tratamentos que solucionam o problema", tranqüiliza o médico.

Outras informações: Com o uso da videolaparoscopia é possível visualizar a cavidade pélvica, sob anestesia geral, através de incisão de aproximadamente um centímetro na região umbilical, onde é introduzido um tubo ótico, que conectado a uma câmera colhe imagem do interior do abdômen e os projeta em um monitor semelhante a um televisor.

Isso serve para diagnosticar e tratar diversas doenças que acometem o aparelho reprodutor feminino.


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