ÚLCERAS - são todas as lesões da pele, de difícil cicatrização.
A pele, melhor chamada de sistema cutâneo, devido a sua enorme variedade de funções, uma vez perdendo sua umidade e nutrição adequada (o que é dado pelo sistema vascular, seja arterial ou venoso), pode levar ao aparecimento das úlceras, geralmente após traumatismos, por menor que sejam, geralmente na perna.
Uma das causas mais freqüentes em outros locais, é a chamada úlcera de decúbito ou de pressão, que acomete as regiões sacra, calcâneos e dorso, quando o paciente fica deitado prolongadamente em uma posição no leito hospitalar ou em sua residência. Outra é a que aparece nos diabéticos, por exemplo, devido ao uso de sapatos apertados, que podem acarretar lesões bolhosas não sentidas, uma vez que estes pacientes possuem alterações de sensibilidade táctil e dolorosa, evoluindo para lesões que só são descobertas por ocasião do exame físico , ou quando surgem infecções nas mesmas.
Dependendo do sistema vascular acometido, venoso ou arterial, teremos quadros clínicos diferentes.
As lesões de causa venosa são mais comuns e frequentemente localizam-se nas extremidades, ao redor dos maléolos (tornozelos), principalmente o interno. Quase sempre os pacientes apresentam varizes próximas e sangramentos por estas lesões, não são incomuns. Além do quadro clínico do comprometimento do sistema venoso, ou seja, peso, cansaço, edema, eczemas etc., as lesões apresentam aspectos característicos: bordos irregulares e escavados, além da infecção que quando presente, poderá acarretar a necrose da pele (”morte do tecido”).
Quando as lesões são de causa arterial a queixa principal é a dor devido a falta da circulação. Diferenciam-se das venosas principalmente por este sintoma. O paciente referirá claudicação - dores ao caminhar determinadas distâncias - e as lesões apresentam fundo pálido, tecidos necróticos em menor extensão, acometendo com frequência as polpas digitais e também os maléolos, tendão de Aquiles, calcâneos e os pontos de atrito da pele.
Uma outra lesão ulcerada que acomete pacientes hipertensos é a conhecida como ulcera maleolar hipertensiva ou úlcera de MARTORELL, extremamente rebelde ao tratamento.
Outros tipos de ulceras que podem acometer o sistema arterial, dizem respeito às doenças inflamatórias - vasculites ou arterites -, que são associadas a problemas imunológicos, reumatológicos e dermatológicos. Menos freqüentes, mas também muito dolorosas e em menor extensão.
No que diz respeito ao tratamento, utilizaremos vasodilatadores, analgésicos, antinflamatórios, antibióticos, flebotônicos e antineuríticos, porém um cuidado especial deverá ser tomado por ocasião dos curativos. Para estes, existem hoje substâncias que atuam de modo diferente, sendo especificas para cada tipo de lesão, tais como: os estimulates da cicatrização, emolientes, umidificantes, os que diminuem as secreções e os que fazem debridamento dos tecidos necróticos. Quanto ao problema das escaras, para preveni-las, hoje existem protetores especiais para os calcâneos e os chamados colchões em ” caixa de ovo”.
A pele, melhor chamada de sistema cutâneo, devido a sua enorme variedade de funções, uma vez perdendo sua umidade e nutrição adequada (o que é dado pelo sistema vascular, seja arterial ou venoso), pode levar ao aparecimento das úlceras, geralmente após traumatismos, por menor que sejam, geralmente na perna.
Uma das causas mais freqüentes em outros locais, é a chamada úlcera de decúbito ou de pressão, que acomete as regiões sacra, calcâneos e dorso, quando o paciente fica deitado prolongadamente em uma posição no leito hospitalar ou em sua residência. Outra é a que aparece nos diabéticos, por exemplo, devido ao uso de sapatos apertados, que podem acarretar lesões bolhosas não sentidas, uma vez que estes pacientes possuem alterações de sensibilidade táctil e dolorosa, evoluindo para lesões que só são descobertas por ocasião do exame físico , ou quando surgem infecções nas mesmas.
Dependendo do sistema vascular acometido, venoso ou arterial, teremos quadros clínicos diferentes.
As lesões de causa venosa são mais comuns e frequentemente localizam-se nas extremidades, ao redor dos maléolos (tornozelos), principalmente o interno. Quase sempre os pacientes apresentam varizes próximas e sangramentos por estas lesões, não são incomuns. Além do quadro clínico do comprometimento do sistema venoso, ou seja, peso, cansaço, edema, eczemas etc., as lesões apresentam aspectos característicos: bordos irregulares e escavados, além da infecção que quando presente, poderá acarretar a necrose da pele (”morte do tecido”).
Quando as lesões são de causa arterial a queixa principal é a dor devido a falta da circulação. Diferenciam-se das venosas principalmente por este sintoma. O paciente referirá claudicação - dores ao caminhar determinadas distâncias - e as lesões apresentam fundo pálido, tecidos necróticos em menor extensão, acometendo com frequência as polpas digitais e também os maléolos, tendão de Aquiles, calcâneos e os pontos de atrito da pele.
Uma outra lesão ulcerada que acomete pacientes hipertensos é a conhecida como ulcera maleolar hipertensiva ou úlcera de MARTORELL, extremamente rebelde ao tratamento.
Outros tipos de ulceras que podem acometer o sistema arterial, dizem respeito às doenças inflamatórias - vasculites ou arterites -, que são associadas a problemas imunológicos, reumatológicos e dermatológicos. Menos freqüentes, mas também muito dolorosas e em menor extensão.
No que diz respeito ao tratamento, utilizaremos vasodilatadores, analgésicos, antinflamatórios, antibióticos, flebotônicos e antineuríticos, porém um cuidado especial deverá ser tomado por ocasião dos curativos. Para estes, existem hoje substâncias que atuam de modo diferente, sendo especificas para cada tipo de lesão, tais como: os estimulates da cicatrização, emolientes, umidificantes, os que diminuem as secreções e os que fazem debridamento dos tecidos necróticos. Quanto ao problema das escaras, para preveni-las, hoje existem protetores especiais para os calcâneos e os chamados colchões em ” caixa de ovo”.
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