Os seguidores da dieta mediterrânica na sua região de origem caiu de tal forma nos últimos 45 anos que «se encontra em estado agonizante», segundo um estudo da Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO), escreve a Lusa.
O estudo do economista Joseg Schmidhuber, da FAO, destaca que a dieta mediterrânica, baseada em frutas, peixe, legumes frescos e azeite, tem seguidores em todo mundo, mas que é «cada vez mais ignorada na região onde foi criada».
De acordo com o autor do estudo, esta tendência tem levado a um aumento do excesso de peso e dos casos de obesidade nas populações do Mediterrâneo.
O país onde simultaneamente se consomem mais e se gastam menos calorias é a Grécia, que, segundo o documento da FAO, é o país da UE com a média mais alta de Índice de Massa Corporal (IMC), sofrendo três em cada quatro gregos de excesso de peso ou de obesidade.
Mais da metade dos italianos, espanhóis e portugueses sofrem igualmente de excesso de peso, sublinha o relatório, adiantando que, ao mesmo tempo, se registou um notável aumento de calorias e da carga glicérica nas dietas das populações do Norte da África e do Médio Oriente.
Dieta mediterrânica ajuda a controlar asma
Dieta mediterrânica reduz entre 12 e 24 por cento risco de cancro
O relatório de Joseg Schmidhuber destaca também que nenhum dos países da UE segue a recomendação referente ao limite da contribuição energética dos lípidos na dieta diária.
Estas gorduras - que são indispensáveis para a vida e podem ser encontrados em alimentos de origem animal (gordura da carne, lacticínios, ovos e peixe), em óleos, manteiga, natas ou fruta oleaginosa (amendoins, amêndoas, avelãs e azeitonas) - não devem ultrapassar 30 por cento do total das necessidades diárias em calorias, lembra o estudo.
Porém, os hábitos alimentares em Espanha, Grécia e Itália ultrapassam «amplamente» esse limite e as suas populações têm vindo a converter-se nos «maiores comilões» de gorduras na Europa, lamenta o relatório.
O estudo do economista Joseg Schmidhuber, da FAO, destaca que a dieta mediterrânica, baseada em frutas, peixe, legumes frescos e azeite, tem seguidores em todo mundo, mas que é «cada vez mais ignorada na região onde foi criada».
De acordo com o autor do estudo, esta tendência tem levado a um aumento do excesso de peso e dos casos de obesidade nas populações do Mediterrâneo.
O país onde simultaneamente se consomem mais e se gastam menos calorias é a Grécia, que, segundo o documento da FAO, é o país da UE com a média mais alta de Índice de Massa Corporal (IMC), sofrendo três em cada quatro gregos de excesso de peso ou de obesidade.
Mais da metade dos italianos, espanhóis e portugueses sofrem igualmente de excesso de peso, sublinha o relatório, adiantando que, ao mesmo tempo, se registou um notável aumento de calorias e da carga glicérica nas dietas das populações do Norte da África e do Médio Oriente.
Dieta mediterrânica ajuda a controlar asma
Dieta mediterrânica reduz entre 12 e 24 por cento risco de cancro
O relatório de Joseg Schmidhuber destaca também que nenhum dos países da UE segue a recomendação referente ao limite da contribuição energética dos lípidos na dieta diária.
Estas gorduras - que são indispensáveis para a vida e podem ser encontrados em alimentos de origem animal (gordura da carne, lacticínios, ovos e peixe), em óleos, manteiga, natas ou fruta oleaginosa (amendoins, amêndoas, avelãs e azeitonas) - não devem ultrapassar 30 por cento do total das necessidades diárias em calorias, lembra o estudo.
Porém, os hábitos alimentares em Espanha, Grécia e Itália ultrapassam «amplamente» esse limite e as suas populações têm vindo a converter-se nos «maiores comilões» de gorduras na Europa, lamenta o relatório.
Entre 1962 e 2002, a ingestão diária de calorias nos 15 países da Europa aumentou cerca de 20 por cento, de 2.960 quilocalorias para 3.340. Em Espanha, Grécia, Itália, Chipre, Malta e Portugal, que «inicialmente eram países mais pobres que os seus vizinhos do norte, o aumento do consumo foi de 30 por cento», precisa o documento.
O aumento do salário, o desenvolvimento dos supermercados, as mudanças nos sistemas de distribuição de alimentos, o facto de as mulheres trabalhadoras terem menos tempo para cozinhar e o hábito de comer com maior frequência fora de casa são alguns dos factores apontados por Schmidhuber que levaram à mudança dos costumes alimentares.
Ao mesmo tempo, lembra que a necessidade calórica diária diminuiu, que as pessoas fazem menos exercício físico e têm um estilo de vida mais sedentário.
O aumento do salário, o desenvolvimento dos supermercados, as mudanças nos sistemas de distribuição de alimentos, o facto de as mulheres trabalhadoras terem menos tempo para cozinhar e o hábito de comer com maior frequência fora de casa são alguns dos factores apontados por Schmidhuber que levaram à mudança dos costumes alimentares.
Ao mesmo tempo, lembra que a necessidade calórica diária diminuiu, que as pessoas fazem menos exercício físico e têm um estilo de vida mais sedentário.
Os seguidores da dieta mediterrânica na sua região de origem caiu de tal forma nos últimos 45 anos que «se encontra em estado agonizante», segundo um estudo da Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO), escreve a Lusa.
O estudo do economista Joseg Schmidhuber, da FAO, destaca que a dieta mediterrânica, baseada em frutas, peixe, legumes frescos e azeite, tem seguidores em todo mundo, mas que é «cada vez mais ignorada na região onde foi criada».
De acordo com o autor do estudo, esta tendência tem levado a um aumento do excesso de peso e dos casos de obesidade nas populações do Mediterrâneo.
O país onde simultaneamente se consomem mais e se gastam menos calorias é a Grécia, que, segundo o documento da FAO, é o país da UE com a média mais alta de Índice de Massa Corporal (IMC), sofrendo três em cada quatro gregos de excesso de peso ou de obesidade.
Mais da metade dos italianos, espanhóis e portugueses sofrem igualmente de excesso de peso, sublinha o relatório, adiantando que, ao mesmo tempo, se registou um notável aumento de calorias e da carga glicérica nas dietas das populações do Norte da África e do Médio Oriente.
Dieta mediterrânica ajuda a controlar asma
Dieta mediterrânica reduz entre 12 e 24 por cento risco de cancro
O relatório de Joseg Schmidhuber destaca também que nenhum dos países da UE segue a recomendação referente ao limite da contribuição energética dos lípidos na dieta diária.
Estas gorduras - que são indispensáveis para a vida e podem ser encontrados em alimentos de origem animal (gordura da carne, lacticínios, ovos e peixe), em óleos, manteiga, natas ou fruta oleaginosa (amendoins, amêndoas, avelãs e azeitonas) - não devem ultrapassar 30 por cento do total das necessidades diárias em calorias, lembra o estudo.
Porém, os hábitos alimentares em Espanha, Grécia e Itália ultrapassam «amplamente» esse limite e as suas populações têm vindo a converter-se nos «maiores comilões» de gorduras na Europa, lamenta o relatório.
Entre 1962 e 2002, a ingestão diária de calorias nos 15 países da Europa aumentou cerca de 20 por cento, de 2.960 quilocalorias para 3.340. Em Espanha, Grécia, Itália, Chipre, Malta e Portugal, que «inicialmente eram países mais pobres que os seus vizinhos do norte, o aumento do consumo foi de 30 por cento», precisa o documento.
O aumento do salário, o desenvolvimento dos supermercados, as mudanças nos sistemas de distribuição de alimentos, o facto de as mulheres trabalhadoras terem menos tempo para cozinhar e o hábito de comer com maior frequência fora de casa são alguns dos factores apontados por Schmidhuber que levaram à mudança dos costumes alimentares.
Ao mesmo tempo, lembra que a necessidade calórica diária diminuiu, que as pessoas fazem menos exercício físico e têm um estilo de vida mais sedentário.
O estudo do economista Joseg Schmidhuber, da FAO, destaca que a dieta mediterrânica, baseada em frutas, peixe, legumes frescos e azeite, tem seguidores em todo mundo, mas que é «cada vez mais ignorada na região onde foi criada».
De acordo com o autor do estudo, esta tendência tem levado a um aumento do excesso de peso e dos casos de obesidade nas populações do Mediterrâneo.
O país onde simultaneamente se consomem mais e se gastam menos calorias é a Grécia, que, segundo o documento da FAO, é o país da UE com a média mais alta de Índice de Massa Corporal (IMC), sofrendo três em cada quatro gregos de excesso de peso ou de obesidade.
Mais da metade dos italianos, espanhóis e portugueses sofrem igualmente de excesso de peso, sublinha o relatório, adiantando que, ao mesmo tempo, se registou um notável aumento de calorias e da carga glicérica nas dietas das populações do Norte da África e do Médio Oriente.
Dieta mediterrânica ajuda a controlar asma
Dieta mediterrânica reduz entre 12 e 24 por cento risco de cancro
O relatório de Joseg Schmidhuber destaca também que nenhum dos países da UE segue a recomendação referente ao limite da contribuição energética dos lípidos na dieta diária.
Estas gorduras - que são indispensáveis para a vida e podem ser encontrados em alimentos de origem animal (gordura da carne, lacticínios, ovos e peixe), em óleos, manteiga, natas ou fruta oleaginosa (amendoins, amêndoas, avelãs e azeitonas) - não devem ultrapassar 30 por cento do total das necessidades diárias em calorias, lembra o estudo.
Porém, os hábitos alimentares em Espanha, Grécia e Itália ultrapassam «amplamente» esse limite e as suas populações têm vindo a converter-se nos «maiores comilões» de gorduras na Europa, lamenta o relatório.
Entre 1962 e 2002, a ingestão diária de calorias nos 15 países da Europa aumentou cerca de 20 por cento, de 2.960 quilocalorias para 3.340. Em Espanha, Grécia, Itália, Chipre, Malta e Portugal, que «inicialmente eram países mais pobres que os seus vizinhos do norte, o aumento do consumo foi de 30 por cento», precisa o documento.
O aumento do salário, o desenvolvimento dos supermercados, as mudanças nos sistemas de distribuição de alimentos, o facto de as mulheres trabalhadoras terem menos tempo para cozinhar e o hábito de comer com maior frequência fora de casa são alguns dos factores apontados por Schmidhuber que levaram à mudança dos costumes alimentares.
Ao mesmo tempo, lembra que a necessidade calórica diária diminuiu, que as pessoas fazem menos exercício físico e têm um estilo de vida mais sedentário.
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