O problema está nos excessos!
Médico nutrólogo alerta para os perigos da popularização do "junk food"; congresso debate qualidade da alimentação em setembro, em São Paulo
Você é o que você come, já diziam nossos avós. Quando se trata da população brasileira urbana, em geral, esse dito só se faz confirmar, e a substituição de uma refeição balanceada por lanches ou refeições rápidas de menor valor nutritivo - a chamada junk food - tem se tornado prática cada vez mais comum nas metrópoles.
Esses alimentos possuem alto teor calórico e são ricos em carboidratos, gordura e colesterol. Mas, de acordo com o Dr. Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), esses nutrientes não fazem mal à saúde. Pelo contrário: são essenciais ao funcionamento adequado do organismo. O problema é quando a quantidade extrapola os limites do saudável.
"Quando pensamos em risco à saúde, temos de pensar na qualidade e se a quantidade ingerida satisfaz as necessidades do organismo", explica. "Quando dizemos que o excesso é que faz mal, não estamos nos referindo a uma única re-feição, e sim à alimentação habitual das pessoas", completa o nutrólogo. Ou seja, não são os lanches ou pratos rápidos que fazem mal, mas o uso exagerado que se faz deles.
Atualmente, a alimentação do brasileiro é considerada, de uma maneira geral, carente de nutrientes, devido à correria da vida moderna e influenciada pelos meios de comunicação, os consumidores estão trocano refeições caseiras por refeições rápidas e pouco saudáveis.
Dietas ricas nesses nutri- entes aumentam o risco e a probabilidade de doenças cardiovasculares, por exemplo. "O sódio, outro nutriente frequentemente encontrado em alimentos de baixo valor nutricional e que está presente não somente no sal caseiro como nos conservantes dos alimentos, também oferece risco à saúde se consumido em excesso", alerta o Dr. Durval, que ainda lembra que a incidência de obesidade é maior entre pessoas que consomem muita junk food.
Obesidade aumenta entre os jovens
De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), nos últimos 20 anos houve um aumento de 240% de obesidade na infância e adolescência brasileira. Esse crescimento está associado a fatores como o aumento do sedentarismo e a falta de informação sobre qualidade alimentar por parte dos pais.
Nos últimos anos, o aumento do poder econômico e a influência das crianças têm se mostrado fatores determinantes nas escolhas das famílias em diversas categorias de produtos - principalmente cereais matinais, lanches e guloseimas. "Diante desse cenário, é fundamental atentar e zelar pela qualidade da alimentação, para que não tenhamos no futuro jovens e adultos precocemente doentes", atenta Dr. Durval Ribas.
Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) apontam que a obesidade infantil atinge hoje mais de 5 milhões de crianças, o equiva-lente a 15% da população brasileira nessa faixa etária. De acordo com o Ministério da Saúde, o problema do excesso de peso já supera a fome no país. Calcula-se que 50% da população brasileira esteja com quilos a mais que o ideal.
Congresso de Nutrologia discute má alimentação e obesidade
Considerada uma epidemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade entre as crianças e adolescentes brasileiras é uma das grandes preocupações da ABRAN. A entidade promoverá nos próximos dias 3, 4 e 5 de setembro, em São Paulo, o XII Congresso Brasileiro de Nutrologia. "O objetivo central do encontro anual é exatamente o de promover a atualização das informações sobre a nutrologia e, principalmente, de debater essas novas questões em relação à realidade brasileira", acrescenta o presidente da ABRAN.
Os interessados já podem se inscrever para o XII Congresso Brasileiro de Nutrologia que reunirá médicos, estudantes de medicina e profissionais da saúde no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, em debates sobre os mais diversos temas sobre alimentação, como a obesidade, alimentos funcionais, nutrição enteral e parenteral, nutrição geriátrica e pediátrica, entre outros.
Fonte: Barcelona Solu-ções Corporativas.
Médico nutrólogo alerta para os perigos da popularização do "junk food"; congresso debate qualidade da alimentação em setembro, em São Paulo
Você é o que você come, já diziam nossos avós. Quando se trata da população brasileira urbana, em geral, esse dito só se faz confirmar, e a substituição de uma refeição balanceada por lanches ou refeições rápidas de menor valor nutritivo - a chamada junk food - tem se tornado prática cada vez mais comum nas metrópoles.
Esses alimentos possuem alto teor calórico e são ricos em carboidratos, gordura e colesterol. Mas, de acordo com o Dr. Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), esses nutrientes não fazem mal à saúde. Pelo contrário: são essenciais ao funcionamento adequado do organismo. O problema é quando a quantidade extrapola os limites do saudável.
"Quando pensamos em risco à saúde, temos de pensar na qualidade e se a quantidade ingerida satisfaz as necessidades do organismo", explica. "Quando dizemos que o excesso é que faz mal, não estamos nos referindo a uma única re-feição, e sim à alimentação habitual das pessoas", completa o nutrólogo. Ou seja, não são os lanches ou pratos rápidos que fazem mal, mas o uso exagerado que se faz deles.
Atualmente, a alimentação do brasileiro é considerada, de uma maneira geral, carente de nutrientes, devido à correria da vida moderna e influenciada pelos meios de comunicação, os consumidores estão trocano refeições caseiras por refeições rápidas e pouco saudáveis.
Dietas ricas nesses nutri- entes aumentam o risco e a probabilidade de doenças cardiovasculares, por exemplo. "O sódio, outro nutriente frequentemente encontrado em alimentos de baixo valor nutricional e que está presente não somente no sal caseiro como nos conservantes dos alimentos, também oferece risco à saúde se consumido em excesso", alerta o Dr. Durval, que ainda lembra que a incidência de obesidade é maior entre pessoas que consomem muita junk food.
Obesidade aumenta entre os jovens
De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), nos últimos 20 anos houve um aumento de 240% de obesidade na infância e adolescência brasileira. Esse crescimento está associado a fatores como o aumento do sedentarismo e a falta de informação sobre qualidade alimentar por parte dos pais.
Nos últimos anos, o aumento do poder econômico e a influência das crianças têm se mostrado fatores determinantes nas escolhas das famílias em diversas categorias de produtos - principalmente cereais matinais, lanches e guloseimas. "Diante desse cenário, é fundamental atentar e zelar pela qualidade da alimentação, para que não tenhamos no futuro jovens e adultos precocemente doentes", atenta Dr. Durval Ribas.
Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) apontam que a obesidade infantil atinge hoje mais de 5 milhões de crianças, o equiva-lente a 15% da população brasileira nessa faixa etária. De acordo com o Ministério da Saúde, o problema do excesso de peso já supera a fome no país. Calcula-se que 50% da população brasileira esteja com quilos a mais que o ideal.
Congresso de Nutrologia discute má alimentação e obesidade
Considerada uma epidemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a obesidade entre as crianças e adolescentes brasileiras é uma das grandes preocupações da ABRAN. A entidade promoverá nos próximos dias 3, 4 e 5 de setembro, em São Paulo, o XII Congresso Brasileiro de Nutrologia. "O objetivo central do encontro anual é exatamente o de promover a atualização das informações sobre a nutrologia e, principalmente, de debater essas novas questões em relação à realidade brasileira", acrescenta o presidente da ABRAN.
Os interessados já podem se inscrever para o XII Congresso Brasileiro de Nutrologia que reunirá médicos, estudantes de medicina e profissionais da saúde no hotel Maksoud Plaza, em São Paulo, em debates sobre os mais diversos temas sobre alimentação, como a obesidade, alimentos funcionais, nutrição enteral e parenteral, nutrição geriátrica e pediátrica, entre outros.
Fonte: Barcelona Solu-ções Corporativas.
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