Balanço realizado pela Secretaria Estadual da Saúde aponta que mortalidade por quedas envolvendo idosos no Estado de São Paulo aumentou quatro vezes de 2000 a 2008 (foto: Wikimedia)
Quedas em ascensão
30/7/2010De 2000 a 2008, houve um salto de 7,6 óbitos para cada 100 mil pessoas com mais de 60 anos para 28,4. Em números absolutos houve 1.240 mortes de idosos vítimas fatais de quedas em 2008, quase cinco vezes mais do que em 2000.
Os números são crescentes ano a ano. O dados mostram um crescimento já a partir de 2001, com 17,62 mortes para cada 100 mil idosos, contra 7,63 no ano anterior. Em 2002, houve um pequeno recuo, com 16,69 mortes/100 mil. Mas, a partir daí, os dados são ascendentes, apesar de sofrerem pequenas variações.
O envelhecimento da população é apontado como uma das causas prováveis do resultado. Além disso, houve aprimoramento dos sistemas de notificação e controle sobre idosos vítimas de quedas.
As principais causas, segundo o balanço, são a condição física e motora do idoso, que pode ser prejudicada por influência de medicação, tonturas, problemas oftalmológicos, fraqueza muscular ou de audição, entre outros problemas.
Em relação às causas externas, as mais comuns são os obstáculos, que podem estar em casa (móveis, tapetes e falta de iluminação), ou fora dela, como raízes de árvores, degraus ou calçadas esburacadas.
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